O Ministério da Justiça solicitou R$ 150 milhões do Fundo Amazônia para combater queimadas no Cerrado e Pantanal, ampliando o uso do fundo além da Amazônia. O Projeto Manejo Integrado do Fogo visa reforçar a estrutura dos Corpos de Bombeiros.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) requisitou R$ 150 milhões do Fundo Amazônia para implementar ações no Cerrado e no Pantanal. Este é um uso inédito do fundo, que foi criado para financiar projetos na Amazônia, agora direcionado a outros biomas. O objetivo é combater as queimadas, que atingiram níveis alarmantes no ano passado, embora este ano tenha apresentado uma redução, conforme reportado por O GLOBO.
O governo federal lançou o Projeto Manejo Integrado do Fogo, que visa aprimorar a estrutura e os equipamentos dos Corpos de Bombeiros e brigadas de combate a incêndios nas regiões afetadas. O MJSP destacou que as queimadas têm causado grandes catástrofes ambientais, especialmente em um contexto de El Niño, que contribuiu para o recorde de 30 milhões de hectares queimados em 2022, um aumento de 62% em relação à média histórica desde mil novecentos e oitenta e cinco.
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam que o primeiro semestre de 2025 registrou uma queda de 46% no número de focos de incêndio em comparação ao mesmo período do ano anterior. O estado de Mato Grosso é o que mais enfrenta casos de queimadas, abrangendo vegetação do Cerrado, Pantanal e Amazônia.
Os estados da Amazônia Legal conseguiram liberar aproximadamente R$ 377 milhões do Fundo Amazônia, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para aquisição de equipamentos destinados ao combate ao fogo. A Diretoria do Fundo Nacional de Segurança Pública (DGFNSP) está trabalhando para que esses recursos sejam utilizados a tempo, especialmente durante o período de seca que se inicia em agosto no Norte do Brasil.
O Projeto Manejo Integrado do Fogo está em fase final de análise pelo BNDES. Se aprovado, receberá a liberação dos R$ 150 milhões solicitados, que serão fundamentais para fortalecer as brigadas de combate a incêndios nos estados do Piauí, Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
Iniciativas como essa são essenciais para proteger nossos biomas e mitigar os impactos das queimadas. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar projetos que visem a preservação ambiental e a recuperação das áreas afetadas. Mobilizar recursos para essas causas é um passo importante para garantir um futuro mais sustentável.
Uma emenda ao projeto de lei 2159/2021 foi aprovada no Senado, facilitando o desmatamento na Mata Atlântica ao revogar exigências do Ibama e permitir que municípios autorizem desmate sem estrutura adequada. O Ministério do Meio Ambiente e ONGs consideram a proposta inconstitucional e temem que ela aumente a destruição do bioma.
A criação da Agência Nacional de Proteção da Natureza é proposta para garantir a restauração florestal no Brasil, essencial para a sustentabilidade e combate à crise climática. A iniciativa busca alinhar interesses privados e públicos, promovendo a colaboração entre viveiros e regulamentando a restauração ecológica.
COP 30 em Belém será um espaço para discutir soluções práticas sobre mudanças climáticas, com foco na liderança do Brasil, segundo Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente.
Em maio de 2025, a Operação de Fiscalização do Transporte Aquaviário de Produtos Perigosos foi realizada no Acre, resultando em infrações e orientações à comunidade sobre segurança ambiental. Agentes do Ibama e órgãos estaduais abordaram embarcações, destacando a importância da regularização e prevenção de riscos.
A Siemens Healthineers está promovendo inovações sustentáveis em diagnóstico por imagem, reduzindo emissões e melhorando o acesso à saúde em áreas vulneráveis, em resposta à crise climática.
O Ibama participa do Festival Folclórico de Parintins com a campanha "Não tire as penas da vida", promovendo educação ambiental e preservação da fauna silvestre. Ações interativas e camisetas temáticas visam conscientizar sobre a importância da fauna e os riscos do uso de partes de animais em adereços.