Uma emenda ao projeto de lei 2159/2021 foi aprovada no Senado, facilitando o desmatamento na Mata Atlântica ao revogar exigências do Ibama e permitir que municípios autorizem desmate sem estrutura adequada. O Ministério do Meio Ambiente e ONGs consideram a proposta inconstitucional e temem que ela aumente a destruição do bioma.
Uma emenda ao projeto de lei 2159/2021, que altera o licenciamento ambiental, foi aprovada no Senado e pode facilitar o desmatamento de florestas maduras da Mata Atlântica. O projeto, que recebeu aprovação no dia 21, agora segue para a Câmara dos Deputados. Defensores da proposta afirmam que ela simplifica o licenciamento para atividades de menor impacto, enquanto o Ministério do Meio Ambiente critica a emenda, alegando que ela "afronta a Constituição".
A emenda 102 revoga exigências do Artigo 14 da Lei da Mata Atlântica, que regulamenta a autorização para desmatamento em áreas de vegetação primária e secundária. A senadora Tereza Cristina (Progressistas), relatora do projeto, defende que a emenda não altera o que já é feito atualmente, mas visa uniformizar procedimentos legais. Entretanto, a ONG SOS Mata Atlântica considera a proposta inconstitucional e uma ameaça à proteção do bioma.
Segundo a SOS Mata Atlântica, a nova redação da lei pode permitir a supressão de vegetação em áreas onde o desmatamento é atualmente proibido, exceto em casos específicos. A mudança, que atende a um pedido da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), elimina a necessidade de anuência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para autorizações de desmatamento por estados e municípios.
Organizações como o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica e o Observatório do Clima também se opõem à emenda, afirmando que ela facilita o corte de vegetação em um dos biomas mais ameaçados do Brasil. O governo federal estabeleceu a meta de zerar o desmatamento até 2030, mas a nova proposta é vista como um retrocesso em relação a essa meta.
As florestas maduras representam apenas 12,4% da vegetação da Mata Atlântica, sendo essenciais para a biodiversidade e a regulação climática. A revogação das exigências de anuência do Ibama pode permitir que municípios, sem a estrutura adequada, autorizem o desmatamento, aumentando a pressão sobre áreas já vulneráveis. A lei da Mata Atlântica, em vigor desde 2006, só permite o corte de vegetação em casos de utilidade pública e interesse social.
Com a aprovação da emenda, a insegurança jurídica aumenta, pois não está claro quais empreendimentos poderão ser autorizados para desmatamento. A proteção das florestas é crucial, e a sociedade civil pode se mobilizar para apoiar iniciativas que visem a preservação do meio ambiente e a recuperação de áreas degradadas. A união em torno de projetos de restauração pode ser fundamental para garantir a sobrevivência da Mata Atlântica e de sua rica biodiversidade.
A Nvidia lançou o cBottle, uma IA generativa que simula cenários climáticos em minutos, revolucionando previsões e ajudando na preparação para desastres naturais. Essa inovação pode salvar vidas ao permitir que governos e setores se preparem melhor para eventos extremos.
Belém se prepara para a COP30, enfrentando a urgência de obras de drenagem devido ao aumento de desastres climáticos, que cresceram 222% entre 2020 e 2023, refletindo a falta de resiliência do Brasil.
Uma onça-pintada foi flagrada por câmeras de segurança em Ladário, Mato Grosso do Sul, em busca de cães, evidenciando a aproximação dos felinos a áreas urbanas devido a secas e incêndios. A ONG Ecoa alerta para os impactos ambientais que forçam esses animais a invadir residências.
Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, se reuniu com gestores do Pará para discutir liberação de recursos e ações de Defesa Civil, priorizando a proteção da Amazônia. O encontro destacou a implementação de um sistema moderno de alerta precoce, visando salvar vidas e fortalecer a cultura de prevenção nas comunidades vulneráveis da região.
O Innova Summit 2025, em Brasília, destaca inovações em sustentabilidade com projetos de compostagem, restauração do Cerrado e técnicas de plantio sustentável, promovendo impacto social positivo. Empreendedores como Micael Cobelo, Nathaly Maas e a dupla Alexandre Nogales e Matheus Destro apresentam soluções que transformam resíduos em adubo, restauram ecossistemas e capacitam comunidades rurais.
Desabamento do Aterro Sanitário Ouro Verde em Padre Bernardo (GO) leva Semad a desviar o Córrego Santa Bárbara e retirar 42 mil metros cúbicos de lixo, após falhas da empresa responsável. Medidas emergenciais são urgentes.