Em maio de 2025, a Operação de Fiscalização do Transporte Aquaviário de Produtos Perigosos foi realizada no Acre, resultando em infrações e orientações à comunidade sobre segurança ambiental. Agentes do Ibama e órgãos estaduais abordaram embarcações, destacando a importância da regularização e prevenção de riscos.
Rio Branco (02/06/2025) – A Operação de Fiscalização do Transporte Aquaviário de Produtos Perigosos (TAqPP) foi realizada em maio no Acre, abrangendo os municípios de Sena Madureira e Manoel Urbano, nos rios Purus e Iaco. A ação, coordenada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e órgãos ambientais estaduais, teve como objetivo verificar a documentação das embarcações e orientar sobre a segurança no armazenamento e abastecimento de combustíveis.
Durante a fiscalização em Sena Madureira, foram emitidos dois autos de infração em pontões, que são postos de abastecimento flutuantes. Além disso, uma balsa da prefeitura recebeu uma notificação para regularização ambiental. Essa balsa é responsável por fornecer suporte às embarcações ribeirinhas na região.
A operação contou com a participação das equipes técnicas de Atendimento a Emergências Ambientais do Ibama nos estados do Acre e de Mato Grosso, em colaboração com o Instituto do Meio Ambiente do Acre (IMAC), a Defesa Civil Estadual e o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA). Cada instituição atuou conforme sua competência, oferecendo conhecimento e orientações à comunidade sobre os riscos do transporte fluvial de produtos perigosos.
Além das vistorias, informações sobre segurança no transporte aquaviário foram divulgadas em uma emissora de rádio local, ampliando o alcance das orientações. A conscientização da população é fundamental para prevenir acidentes e garantir a segurança ambiental nas atividades de transporte de produtos perigosos.
O rio Purus, um dos principais rios do estado, é crucial para o abastecimento de água potável, sendo responsável por 88% da captação em Manoel Urbano e 59% em Santa Rosa do Purus. O rio Iaco, afluente do Purus, também desempenha um papel importante no abastecimento de água em Sena Madureira, além de ser uma via de transporte para pessoas e produtos, como a castanha do Brasil.
Essa operação destaca a importância da fiscalização e da educação ambiental para a segurança das comunidades ribeirinhas. A união da sociedade civil pode ser essencial para apoiar iniciativas que visem a proteção do meio ambiente e a segurança no transporte de produtos perigosos, garantindo um futuro mais seguro e sustentável para todos.
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) deve decidir sobre a legalidade de licenças para desmatamento no Pantanal, com um caso envolvendo 20,5 mil hectares pronto para julgamento. A nova lei estadual exige licenças mais rigorosas.
O Ministério da Integração programou uma parada no Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco para manutenção em 2025, garantindo abastecimento em Pernambuco. A ação visa preservar estruturas hídricas essenciais.
Incêndios criminosos devastaram 1.035 hectares na Fazenda Experimental Edgárdia, em Botucatu (SP). O projeto Restaura Cuesta busca recuperar a vegetação nativa e promover educação ambiental.
A Associação de Moradores e Amigos da Freguesia (Amaf) realizará um passeio pela mata no primeiro domingo de junho, promovendo a campanha Floresta em Pé Jacarepaguá. O evento visa sensibilizar a população sobre a importância da preservação ambiental e a criação de uma nova unidade de conservação na região. A concentração será às 8h, com trilha de 1,5 km, e a caminhada será adiada em caso de chuva. A iniciativa segue um estudo técnico que confirma a viabilidade do projeto, que será apresentado em audiência pública.
Pesquisadores da Unesp criaram uma tecnologia inovadora que utiliza imagens de satélite e inteligência artificial para mapear o uso do solo no Mato Grosso, alcançando 95% de precisão nas análises. Essa metodologia pode auxiliar na formulação de políticas públicas que beneficiem tanto a agropecuária quanto a preservação ambiental.
Projeto de Lei 1725/25 proíbe novas explorações de petróleo na Amazônia. Ivan Valente argumenta que a medida é necessária para evitar desastres ambientais e promover a recuperação da região. A proposta inclui um plano de transição para operações existentes e financiamento através de compensações ambientais. A discussão está acirrada no governo, com apoio de Lula e resistência de Marina Silva. Se aprovado, pode encerrar os planos da Petrobras na área.