O Rio de Janeiro será a sede da conferência da Década do Oceano em 2027, destacando a urgência na proteção dos oceanos e a importância do Brasil nesse cenário global. O evento, organizado pelo governo federal e a prefeitura, reforça a identidade oceânica do país e sua trajetória em conferências climáticas, como a Rio92.

A cidade do Rio de Janeiro foi escolhida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para sediar a conferência da Década do Oceano em 2027. O anúncio ocorreu durante uma reunião da comissão oceanográfica da Unesco em Paris. O evento será organizado em parceria entre o governo federal, representado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e a Prefeitura do Rio de Janeiro. A data exata ainda não foi definida.
O secretário executivo da comissão oceanográfica da Unesco, Vidar Helgesen, destacou que o Brasil possui uma identidade oceânica forte e tem sido um exemplo global na implementação da Década do Oceano. A ministra Luciana Santos, do MCTI, expressou entusiasmo com a escolha, ressaltando a importância da comunidade científica e do engajamento da sociedade na proteção dos oceanos.
O prefeito Eduardo Paes afirmou que a decisão reafirma a capacidade do Rio de Janeiro em receber grandes eventos internacionais. Ele lembrou a trajetória da cidade em sediar conferências climáticas, como a Rio92, e enfatizou a urgência da proteção dos oceanos, que são vitais para a sustentabilidade do planeta.
A Década do Oceano, estabelecida pela ONU, abrange o período de 2021 a 2030 e visa promover a ciência oceânica para o desenvolvimento sustentável. Os oceanos, que cobrem mais de setenta por cento da superfície terrestre, enfrentam sérios desafios devido às mudanças climáticas, como o aquecimento global e suas consequências para a vida marinha.
A conferência de 2027 será a terceira sobre a Década do Oceano, seguindo um evento online em 2021 e uma conferência realizada em Barcelona em 2024. Enquanto a conferência da Década do Oceano foca em aspectos técnicos e científicos, a cúpula das Nações Unidas sobre oceanos, realizada recentemente em Nice, teve um caráter mais diplomático, visando decisões entre países.
Ronaldo Christofoletti, presidente do grupo de especialistas em cultura oceânica da Unesco, acredita que a conferência de 2027 ajudará a aumentar a conscientização sobre as causas e consequências do aquecimento global. No entanto, a exploração de petróleo na margem equatorial do Brasil levanta preocupações sobre a imagem do país no cenário internacional. A união da sociedade civil pode ser fundamental para promover ações em defesa dos oceanos e garantir um futuro sustentável.

O Governo Federal investirá R$ 40 milhões em Minas Gerais para recuperar nascentes e áreas degradadas, beneficiando até 169 municípios com 200 Unidades Demonstrativas. A ação, promovida pela Eletrobras, visa restaurar a vegetação e gerar empregos verdes, alinhando-se ao Novo PAC e promovendo o desenvolvimento sustentável.

Estudo da Universidade de Rochester revela que substâncias químicas "eternas", como PFAS, podem prejudicar mais o desenvolvimento cerebral de meninos, aumentando diagnósticos de autismo e TDAH. Pesquisadores alertam para a necessidade de regulamentações rigorosas.

O Parque Caminhos do Mar, entre São Bernardo do Campo e Cubatão, oferece 70% de desconto nos ingressos durante as férias de julho e inaugurou uma nova área de camping, promovendo turismo sustentável.

A partir de 1º de agosto, a mistura obrigatória de etanol na gasolina aumentará para 30% e a de biodiesel no diesel para 15%, decisão unânime do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A Petrobras manifestou resistência, temendo perda de mercado, enquanto o governo espera que a medida reduza os preços dos combustíveis e, consequentemente, dos alimentos.

O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) lançou a 8ª edição do programa de bolsas "Bolsas Funbio - Conservando o Futuro", com R$ 1 milhão em financiamentos. As inscrições vão até 31 de julho.

Ibama soltou cachorro-do-mato resgatado após atropelamento, destacando a importância do licenciamento ambiental e do Programa de Proteção à Fauna. O animal, tratado no Cetas, retorna à natureza após recuperação.