Estudo revela quase três mil incêndios em lixões no Brasil, liberando seis milhões de toneladas de gases de efeito estufa anualmente. A situação, alarmante, afeta a saúde pública e o meio ambiente, exigindo ações urgentes.

O Brasil enfrenta sérios problemas na gestão de resíduos sólidos, evidenciados por um estudo recente que revelou quase três mil alertas de incêndios em setecentos e quarenta lixões ao longo da última década. Esses incêndios liberam anualmente cerca de seis milhões de toneladas de gases de efeito estufa, impactando diretamente a saúde pública e o meio ambiente. A situação é alarmante, especialmente em áreas como o bairro Jardim dos Ipês, em Valparaíso de Goiás, onde os moradores sofrem com problemas respiratórios devido à fumaça proveniente de um lixão próximo.
O estudo, realizado pelo jornal O GLOBO, utilizou inteligência artificial e imagens de satélite para identificar os focos de incêndio. Os dados mostram que, em média, ocorre um incêndio a cada dois dias em lixões espalhados por todos os estados do Brasil. O impacto ambiental é comparável às emissões anuais de uma cidade do tamanho de Campinas, em São Paulo, ou de quase três milhões de veículos movidos a gasolina.
Além disso, a situação é ainda mais crítica em municípios como Curuçá, no Pará, onde um lixão a céu aberto está localizado a apenas noventa e cinco quilômetros da sede da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30). Apesar das leis que proíbem esse tipo de depósito, muitos lixões continuam a operar de forma irregular, sem dados oficiais sobre sua localização e impacto.
Os especialistas apontam que a falta de controle e a ausência de dados atualizados sobre os lixões são consequências de uma gestão ineficaz. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em dois mil e dez, previa a erradicação de todos os lixões até dois mil e quatorze, prazo que foi prorrogado e que agora se aproxima do fim, sem que a maioria dos municípios tenha cumprido a meta.
Os incêndios em lixões não apenas liberam gases nocivos, como também afetam a saúde dos trabalhadores e moradores próximos. A queima de resíduos, especialmente plásticos, é uma das principais fontes de poluição do ar, liberando substâncias altamente prejudiciais. A situação é ainda mais grave durante o período de seca, quando a maioria dos incêndios ocorre.
Diante desse cenário, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem a erradicação dos lixões e a promoção de soluções sustentáveis. A união em torno de projetos que busquem melhorar a gestão de resíduos pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas afetadas por essa crise ambiental. Juntos, podemos transformar essa realidade e promover um futuro mais saudável e sustentável para todos.

A startup Polen lançou o programa "Ondas do Futuro" para combater a poluição plástica no Brasil, envolvendo grandes geradores de resíduos e criando uma rede digital de rastreabilidade. A iniciativa, apoiada pela UNESCO, visa promover a destinação correta do lixo e estimular mudanças na cadeia produtiva.

A Nasa alerta que, a partir de 2030, o ciclo lunar de 18,6 anos intensificará as enchentes nos litorais dos Estados Unidos, agravadas pela elevação do nível do mar. Medidas de adaptação são urgentes.

Desastres relacionados a chuvas no Brasil aumentaram 222% desde 2020, resultando em 4.247 mortes e R$ 146,7 bilhões em prejuízos. Estudo destaca a correlação com o aquecimento global e a urgência de medidas preventivas.

Disputas no Congresso sobre a área do Cristo Redentor envolvem a Igreja Católica e o governo federal, levantando preocupações sobre a preservação ambiental do Parque Nacional da Tijuca. Três projetos de lei buscam transferir a gestão da área para a Mitra Arquiepiscopal e a Prefeitura do Rio, o que pode comprometer a conservação do patrimônio ambiental e cultural.

Pesquisadores do CDMF e do CINE desenvolveram métodos sustentáveis para a produção de amônia, reduzindo a poluição e a pegada de carbono na indústria. As inovações incluem eletroquímica, fotoeletrocatálise e recuperação de nitratos.

Ativistas e indígenas protestam em Brasília por uma transição energética justa na COP30. Durante o ato, uma faixa de 30 metros e painéis solares foram levados ao Itamaraty, destacando a urgência de ouvir os povos originários nas negociações climáticas. A COP30, que ocorrerá em Belém, abordará temas cruciais como justiça climática e financiamento ambiental.