A startup Polen lançou o programa "Ondas do Futuro" para combater a poluição plástica no Brasil, envolvendo grandes geradores de resíduos e criando uma rede digital de rastreabilidade. A iniciativa, apoiada pela UNESCO, visa promover a destinação correta do lixo e estimular mudanças na cadeia produtiva.

O Brasil é responsável pelo despejo de mais de 325 mil toneladas de plástico anualmente no oceano Atlântico, posicionando-se entre os maiores poluidores do mundo. Em resposta a essa grave situação ambiental, a startup Polen lançou o programa "Ondas do Futuro", que busca conscientizar grandes geradores de resíduos, como quiosques, bares, restaurantes e redes hoteleiras, sobre a importância da destinação correta do lixo.
Alexander Turra, coordenador da UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, apoia a iniciativa e afirma que "a conservação marinha começa em terra firme, com o envolvimento de atores locais". O programa da Polen se destaca por um sistema digital que conecta cooperativas, comércios e recicladores, criando uma rede de rastreabilidade dos materiais coletados.
A plataforma digital também possibilita a emissão de créditos de logística reversa, que oferecem às empresas uma maneira transparente e auditável de comprovar suas ações de compensação. Renata Vilarinho, diretora de parcerias estratégicas da Polen, explica que "o crédito garante o 'compliance' da indústria que coloca produtos embalados no mercado".
Além de promover a educação ambiental, o modelo do programa visa estimular mudanças estruturais em toda a cadeia produtiva. O projeto está integrado à Rede Oceano Limpo, que reúne gestores públicos, pesquisadores, organizações da sociedade civil e representantes do setor privado de diferentes estados, permitindo que soluções desenvolvidas localmente sejam replicadas em outras regiões costeiras do Brasil.
Os idealizadores do programa acreditam que o modelo deve ser escalável e replicável, focando no trabalho com grandes geradores de resíduos e na criação de um sistema digital de rastreabilidade. Renata conclui que "quando o setor privado, o poder público e as comunidades se unem, é possível proteger os ecossistemas aquáticos".
Iniciativas como essa são fundamentais para enfrentar a poluição nos oceanos. A união da sociedade civil pode ser um grande impulso para apoiar projetos que visam a preservação ambiental e a conscientização sobre o descarte correto de resíduos. Juntos, podemos fazer a diferença e proteger nossos ecossistemas aquáticos.

O Curupira, figura emblemática do folclore brasileiro, foi escolhido como mascote da COP 30, que ocorrerá em novembro em Belém (PA), simbolizando a proteção das florestas e da biodiversidade. O embaixador André Corrêa do Lago destacou a relevância das florestas como tema central do evento, buscando promover a cultura amazônica e a conscientização ambiental.

Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA, iniciou um treinamento para mil ativistas ambientais no Brasil, elogiando o país como potencial líder em questões climáticas. Ele destaca a matriz energética renovável e a diplomacia do governo Lula.

Estudo do Instituto Potsdam revela que o planeta já ultrapassou sete dos nove limites ambientais seguros, destacando crises como desmatamento e poluição química. A situação exige ações urgentes para evitar catástrofes.

A Copart lançou a plataforma Achar Peças, conectando consumidores a desmanches licenciados, promovendo a economia circular no setor automotivo. O evento de lançamento ocorreu na ReciclaAuto, destacando o crescimento do mercado de autopeças.

Pesquisadores do Centro de Pesquisa em Genômica Aplicada às Mudanças Climáticas (GCCRC) revelaram dados sobre mais de 257 mil microrganismos associados a plantas Velloziaceae nos campos rupestres brasileiros. O estudo, publicado na revista Scientific Data, destaca a importância das interações microbianas na adaptação das plantas a ambientes extremos, como solos pobres em nutrientes e períodos de seca. As informações estão disponíveis em repositórios abertos, promovendo novas pesquisas e soluções biotecnológicas para a agricultura.

A Corte Internacional de Justiça declarou que acordos climáticos são legalmente obrigatórios, responsabilizando países por não cumprirem metas de emissões. Essa decisão histórica, que surge antes da COP30 no Brasil, estabelece consequências legais para violações climáticas e reforça a conexão entre mudanças climáticas e direitos humanos.