Cubatão, antes um dos locais mais poluídos do mundo, agora é referência em sustentabilidade. O município recebeu o Selo de Cidade Verde do Mundo da ONU, destacando suas políticas de arborização e recuperação ambiental. Essa transformação é resultado de iniciativas como o Plano Municipal de Arborização Urbana e projetos que preservam ecossistemas locais.
O município de Cubatão, localizado na Baixada Santista, foi amplamente reconhecido na década de 1980 como um dos lugares mais poluídos do mundo. A gravidade da situação inspirou a canção "Lua de Mel", do grupo Premeditando Breque, que retratava a realidade local de forma crítica e irônica. A música descrevia um casal que escolhia Cubatão para suas núpcias, destacando as condições adversas do ambiente, como as tosses e a presença de "mutantes".
Atualmente, Cubatão passou por uma transformação significativa e se tornou um exemplo de recuperação ambiental. O município recebeu o Selo de Cidade Verde do Mundo, concedido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em parceria com a Arbor Day Foundation. Essa certificação é um reconhecimento das políticas públicas eficazes implementadas para a arborização e a recuperação de áreas verdes.
Além de Cubatão, outras doze cidades do estado de São Paulo também foram agraciadas com a mesma certificação, fazendo com que São Paulo se destacasse como o estado brasileiro com o maior número de municípios reconhecidos. O selo é concedido a cidades que desenvolvem e implementam estratégias de manejo de florestas urbanas e naturais, promovendo a arborização como uma ferramenta para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
As ações que resultaram na conquista do selo incluem o Plano Municipal de Arborização Urbana, o plantio de árvores nativas e a recuperação de áreas verdes. Além disso, projetos habitacionais têm sido desenvolvidos com o objetivo de preservar ecossistemas locais, como manguezais e restingas, contribuindo para a biodiversidade e a sustentabilidade ambiental.
A transformação de Cubatão é um exemplo inspirador de como políticas públicas bem estruturadas podem reverter cenários críticos e promover um ambiente mais saudável. Essa mudança não apenas melhora a qualidade de vida dos moradores, mas também serve como modelo para outras cidades que enfrentam desafios semelhantes.
Nessa trajetória de recuperação, a união da sociedade civil é fundamental. Projetos que visam a preservação ambiental e a melhoria da qualidade de vida podem ser impulsionados por iniciativas coletivas, mostrando que a mobilização da comunidade pode fazer a diferença em contextos desafiadores.
A COP30, presidida por André Corrêa do Lago, abordará pela primeira vez combustíveis fósseis e exigirá resgate do multilateralismo em Bonn, visando mobilizar US$ 1,3 trilhão para o clima.
Em 2024, 44% das instituições financeiras no Brasil relataram impactos diretos do clima, um aumento alarmante em relação aos anos anteriores, refletindo um "novo normal" de riscos climáticos. Eventos como enchentes e secas intensificaram a preocupação com a inadimplência no agronegócio, setor altamente exposto. A Confederação Nacional das Seguradoras estima indenizações anuais entre R$ 4 bilhões e R$ 4,5 bilhões em seguros rurais, evidenciando a crescente frequência de desastres naturais.
Indígenas e ambientalistas protestam contra o leilão da ANP, que oferece 172 blocos de petróleo e gás, com ações judiciais visando suspender a oferta na Foz do Amazonas por falta de licenciamento ambiental.
Arqueólogos descobriram uma colônia portuguesa perdida na Amazônia, revelando um complexo urbano com fortificações e canais, desafiando teorias históricas. A tecnologia lidar foi crucial para a descoberta.
Disputas no Congresso sobre a área do Cristo Redentor envolvem a Igreja Católica e o governo federal, levantando preocupações sobre a preservação ambiental do Parque Nacional da Tijuca. Três projetos de lei buscam transferir a gestão da área para a Mitra Arquiepiscopal e a Prefeitura do Rio, o que pode comprometer a conservação do patrimônio ambiental e cultural.
A temporada de avistamento de baleias-jubarte no litoral norte de São Paulo atrai turistas entre maio e novembro, com pico em junho e julho, promovendo ecoturismo e conservação marinha. As cidades de Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba se preparam para oferecer experiências únicas, respeitando normas de avistamento para garantir a proteção das baleias.