A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, denunciou o aumento abusivo nos preços de hospedagem em Belém para a COP-30, afirmando que o governo busca garantir a participação de países vulneráveis. Marina classificou os preços, que chegam a ser 10 a 15 vezes maiores que o normal, como "um verdadeiro achaque". O governo está empenhado em reduzir esses custos e assegurar que todos possam participar do evento crucial para o futuro climático.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criticou o aumento excessivo nos preços de hospedagem em Belém, onde ocorrerá a COP-30, a conferência do clima, em novembro. Ela classificou a situação como um “verdadeiro achaque” e um “absurdo dos absurdos”, destacando que os preços estão de dez a quinze vezes acima do normal. O governo federal está empenhado em garantir que países vulneráveis possam participar do evento sem enfrentar custos exorbitantes.
Durante uma mesa de debates na Feira Literária de Paraty, Marina enfatizou a importância da participação de todos os países, especialmente os mais afetados pelas mudanças climáticas. “Não podemos aceitar que países preocupados com seu futuro não possam participar de uma das COPs mais importantes da nossa história”, afirmou. A ministra também criticou a ética comercial, ressaltando que o aumento de preços não justifica a exploração em momentos de alta demanda.
O governo está buscando soluções para reduzir os custos de hospedagem durante a COP-30. Marina Silva garantiu que esforços estão sendo feitos para que delegações não precisem arcar com valores exorbitantes. “Estamos comprometidos em viabilizar os meios necessários para que todos possam participar”, disse. A ministra também mencionou que os protestos contra os preços altos são justificados e que a ética nas relações comerciais deve ser respeitada.
A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Pará (ABIH-Pa) respondeu às críticas, afirmando que o setor hoteleiro está se esforçando para atender às demandas. A entidade destacou que, desde junho, foi solicitado que a hotelaria disponibilizasse 500 apartamentos para delegações de países menos favorecidos, com custos subsidiados pela ONU. O governo do Pará também está trabalhando para aumentar a oferta de hospedagem na região.
Além da rede hoteleira existente, novos hotéis estão em construção, como o Vila COP, que terá 405 leitos para delegados. Apesar de algumas delegações sugerirem a transferência do evento para outra cidade, Marina reafirmou a decisão de realizar a COP-30 em Belém. “Todos os esforços têm sido feitos para manter a COP em Belém, pois é uma oportunidade crucial para salvar o planeta”, declarou.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir que todos tenham acesso a esse importante evento. A mobilização em torno de iniciativas que visem apoiar os menos favorecidos pode fazer a diferença e assegurar que as vozes de todos os países sejam ouvidas na COP-30.

Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA, destacou a importância do Brasil como líder na COP30 e criticou a influência da indústria fóssil nas negociações climáticas, expressando otimismo sobre a transição para energias limpas.

Cade suspende a Moratória da Soja, alegando prejuízo à concorrência, e abre inquérito contra 30 empresas do setor, gerando críticas de ONGs e temores de aumento do desmatamento na Amazônia.

Preocupações sobre os altos preços de hospedagem em Belém ameaçam a participação de nações em desenvolvimento na COP30. O Brasil se comprometeu a encontrar soluções até 11 de agosto para garantir a inclusão de todos.

A Polícia Federal destruiu máquinas de garimpo ilegal no Parque do Tumucumaque, destacando a urgência de unir o setor privado no combate a crimes ambientais e na promoção de práticas sustentáveis.

Governo de São Paulo instalará barreira flutuante no Rio Tietê para conter aguapés, enquanto Cetesb interdita praias devido à toxicidade das algas. Medidas visam mitigar impactos ambientais e de navegação.

Brigadistas indígenas e quilombolas estão sendo capacitados para pilotar drones no combate a incêndios florestais, com apoio do Ibama e da Fundação Bunge, visando aumentar a eficiência nas operações. Essa parceria inovadora busca integrar conhecimento tradicional e tecnologia para enfrentar os desafios das queimadas na Amazônia.