Um estudo do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) revela que diversificar espécies vegetais pode mais que dobrar a fixação de carbono no solo, beneficiando a agricultura por até 40 anos. A pesquisa, liderada por Cimélio Bayer, destaca a importância do manejo adequado e do plantio direto em áreas antes dedicadas a monoculturas, mostrando que a diversificação não só aumenta a captura de CO2, mas também melhora a produtividade agrícola.
Uma pesquisa recente do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) revelou que a diversificação de espécies vegetais pode mais que dobrar a taxa de fixação de carbono no solo. O estudo, que se estendeu por dois anos, demonstra que essa prática não apenas contribui para a captura de dióxido de carbono (CO2), mas também traz benefícios duradouros para a produtividade agrícola.
O RCGI, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e pela Shell, é coordenado por Cimélio Bayer, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Bayer, que pesquisa o manejo do solo há mais de duas décadas, lidera o projeto “Melhorando o manejo da pastagem como Solução Baseada na Natureza para sequestro de carbono no solo no Brasil”. Este programa busca desenvolver soluções para reduzir as emissões de gases de efeito estufa na agricultura.
As áreas experimentais, anteriormente dedicadas a monoculturas como soja e algodão, mostraram um aumento significativo na fixação de carbono ao diversificar as espécies plantadas. Bayer destaca que “práticas que mantêm a produção o ano todo e reduzem o revolvimento são fundamentais”. O sistema de plantio direto, que evita a aragem, mostrou-se eficaz, especialmente em sistemas diversificados, onde a capacidade de sequestro de carbono superou 0,6 tonelada por hectare por ano.
A pesquisa também analisou a fixação de carbono ao longo de várias décadas, revelando que a capacidade de sequestro se mantém por até 40 anos após a adoção de práticas conservacionistas. Isso contraria a expectativa anterior de que o acúmulo de CO2 no solo se limitasse a um período de 20 anos. Bayer afirma que “o solo pode continuar acumulando carbono em camadas mais profundas”, o que é crucial para práticas agrícolas sustentáveis a longo prazo.
As amostras de solo foram coletadas a até um metro de profundidade, permitindo uma análise mais precisa da fixação de carbono nas camadas inferiores. Os pesquisadores agora avaliam como esse acúmulo de carbono impacta a produtividade agrícola, investigando a relação entre o aumento da matéria orgânica e a retenção de água, além da disponibilidade de nutrientes para as culturas.
Além disso, o projeto investiga a contribuição das partes aéreas e raízes das plantas na fixação de carbono, utilizando isótopos para um estudo mais detalhado. Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil, pois a união pode ajudar a promover práticas agrícolas que beneficiem tanto o meio ambiente quanto a produção de alimentos.
Cidades da Amazônia têm as piores taxas de arborização urbana do Brasil, segundo o Censo 2022 do IBGE. Enquanto estados do agronegócio, como Mato Grosso do Sul, se destacam positivamente, a pesquisa revela que apenas 10,7% do Acre e 13,7% do Amazonas vivem em ruas com mais de cinco árvores.
O Jockey Club de São Paulo enfrenta uma crise financeira com dívidas de R$ 860 milhões e desinteresse do público, enquanto a prefeitura planeja desapropriar o terreno para um parque e um centro de equinoterapia. A proposta de parceria público-privada do clube visa preservar suas atividades, mas a disputa judicial e a avaliação do terreno complicam a situação.
Corais-cérebro na ilha do Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes retêm anualmente 20 toneladas de carbono, desafiando a noção de crescimento limitado em corais subtropicais. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), revela que a taxa de crescimento dos corais é comparável à de recifes tropicais, destacando seu papel crucial na captura de carbono e na mitigação das emissões de gases do efeito estufa.
O Zoológico de Brasília permanece fechado sem previsão de reabertura, conforme anunciado pelo secretário de Agricultura, Rafael Bueno, devido à migração de aves silvestres. Além disso, ele destacou uma safra recorde de grãos no DF e novos projetos de proteção ambiental.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência em dez cidades da Paraíba devido à estiagem, permitindo acesso a recursos federais para assistência. As prefeituras podem agora solicitar apoio para fornecer alimentos e água à população afetada.
Câmara Municipal de Paulicéia pede fiscalização da Estação de Piscicultura da Cesp, desativada há mais de uma década, devido à escassez de peixes nativos e aumento de espécies invasoras, como a piranha-branca.