A Operação de Desintrusão da Terra Indígena Kayapó resultou na inutilização de 1.384 alvos de garimpo ilegal, com prejuízo de R$ 97,3 milhões e recuperação ambiental dos rios da região. Com a participação de mais de 20 órgãos federais, a ação reafirma o compromisso do Governo Federal com a proteção dos povos indígenas e a preservação da Amazônia, após determinação do Supremo Tribunal Federal.

A primeira fase da Operação de Desintrusão da Terra Indígena Kayapó, no Pará, obteve resultados significativos no combate ao garimpo ilegal, promovendo a proteção dos povos indígenas e a preservação ambiental. Com a colaboração de mais de 20 órgãos federais, a operação, iniciada em maio, superou as expectativas ao inutilizar 1.384 alvos de garimpo, o dobro da meta inicial de 650. O impacto financeiro das ações é estimado em R$ 97,3 milhões, resultando na destruição de estruturas e na apreensão de equipamentos e combustíveis.
Entre os principais resultados, destacam-se a inutilização de 967 barracos, 117 acampamentos e 406 motores, além de 25 escavadeiras hidráulicas. As ações de campo, que incluíram operações terrestres, aéreas e fluviais, totalizaram 686. Desde o início da operação, houve uma queda de 96% nos alertas de garimpo e uma redução de 95% nos alertas de desmatamento, evidenciando a eficácia das medidas adotadas.
O coordenador-geral da operação, Nilton Tubino, ressaltou o compromisso do Governo Federal com a proteção dos povos indígenas e o enfrentamento do crime organizado. Ele afirmou que a operação se consolidou como uma das maiores ações do Estado brasileiro contra atividades ilegais na Amazônia, refletindo a seriedade do governo em relação à questão.
Além dos resultados no combate ao garimpo, a operação também trouxe melhorias ambientais. Os rios da região, como o Rio Fresco, já apresentam sinais de recuperação, com a qualidade da água melhorando após a remoção de dragas. Para garantir a continuidade da proteção, a Força Nacional e a Fundação Nacional do Índio (Funai) permanecerão na área, enquanto o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) apresentará um plano de sustentabilidade para as comunidades locais.
A operação atende a uma determinação do Supremo Tribunal Federal na Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADPF) 709, que exige a retirada de invasores de terras indígenas. O STF considera que a presença de não indígenas representa uma grave ameaça à vida e à integridade dos povos originários. Esta é a oitava operação realizada dentro do cronograma de desintrusões, que inclui ações em outras terras indígenas, como a Yanomami.
A Terra Indígena Kayapó, homologada em 1991, abrange 3,28 milhões de hectares e abriga 6.365 indígenas de diferentes grupos. A operação, coordenada pela Casa Civil da Presidência da República, envolve diversos ministérios e órgãos federais. Em um momento em que a proteção das terras indígenas é crucial, a mobilização da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que garantam o bem-estar e a preservação cultural dessas comunidades.

A Lei do Combustível do Futuro, aprovada em 2024, promete investir R$ 1 trilhão em biocombustíveis, ampliando a produção de etanol e biodiesel e fortalecendo a matriz energética renovável do Brasil.

Belém se prepara para a COP30 com 38 obras de infraestrutura, totalizando R$ 7 bilhões em investimentos, mas moradores expressam ceticismo sobre os reais benefícios para a cidade.
O Ibama realizou o 1º Seminário de Fiscalização Ambiental de Comércio Exterior em Porto Alegre, reunindo diversas instituições para discutir diretrizes de fiscalização e combate ao tráfico de animais. O evento abordou a fiscalização de substâncias perigosas e a proteção de espécies ameaçadas, resultando em avanços nas normatizações ambientais.

A Carbon2Nature Brasil e a Biomas investem R$ 55 milhões no Projeto Muçununga, que restaurará 1,2 mil hectares de Mata Atlântica na Bahia, gerando 525 mil créditos de carbono em 40 anos. A iniciativa, que envolve o plantio de quase 2 milhões de mudas nativas, promete recuperar a biodiversidade e impulsionar a economia local com a criação de 80 empregos diretos.

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a desapropriação de imóveis com incêndios criminosos e desmatamento ilegal, visando proteger a Amazônia e o Pantanal. A decisão busca romper o ciclo de impunidade e reforçar a proteção ambiental.

A Organização Meteorológica Mundial alerta que há 80% de chance de um recorde anual de calor nos próximos cinco anos, com riscos crescentes para saúde e ecossistemas. O relatório destaca a possibilidade alarmante de um ano com temperatura 2 °C acima dos níveis pré-industriais antes de 2030.