Belém se prepara para a COP30 com 38 obras de infraestrutura, totalizando R$ 7 bilhões em investimentos, mas moradores expressam ceticismo sobre os reais benefícios para a cidade.
Belém se prepara para a COP30, conferência global do clima, com a execução de trinta e oito obras de infraestrutura, totalizando mais de R$ 7 bilhões em investimentos. As intervenções incluem a reforma do Aeroporto Internacional de Belém, conhecido como Val-de-Cans, e do mercado Ver-o-Peso, mas geram controvérsias entre os moradores, que questionam os reais benefícios para a cidade.
Diego Reis, motorista de aplicativo, relata que a cidade está em transformação, mas muitos moradores, como Maria de Fátima, expressam ceticismo. Ela vive há mais de trinta anos no Guamá e afirma que as promessas de melhorias não se concretizaram. A bacia do rio Tucunduba, que passa por reformas, ainda apresenta problemas de saneamento e lixo, levantando dúvidas sobre a eficácia das obras.
Por outro lado, Geraldo Ramos, ambulante de Ananindeua, demonstra otimismo. Ele acredita que as construções trarão turistas e oportunidades para a cidade. A área do Ver-o-Peso, um dos principais pontos turísticos, está em reforma, mas os vendedores ainda enfrentam desafios, como a falta de infraestrutura adequada durante as obras.
O Parque da Cidade, que abrigará a conferência, é um dos principais projetos, com um investimento previsto de R$ 980 milhões. A área, que antes era um aeroporto, agora contará com espaços para eventos e lazer, além de um grande número de árvores. A ampliação do Aeroporto Val-de-Cans também está em andamento, com um investimento de R$ 450 milhões, visando melhorar a experiência dos passageiros.
Entretanto, as obras não estão isentas de críticas. A ampliação da rua da Marinha, que corta o Parque Ecológico Gunnar Vingren, foi suspensa por questões ambientais. Além disso, a dragagem do Porto de Belém foi paralisada devido a impactos ambientais significativos. Essas ações levantam questões sobre a sustentabilidade das intervenções planejadas para a conferência.
O governador do Pará, Helder Barbalho, defende que a COP30 trará um legado para a cidade, com a criação de mais de cinco mil empregos diretos e indiretos. Ele acredita que as melhorias impulsionarão o turismo na região. Em tempos de desafios, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam o desenvolvimento sustentável e a preservação ambiental.
Cidades da Amazônia têm as piores taxas de arborização urbana do Brasil, segundo o Censo 2022 do IBGE. Enquanto estados do agronegócio, como Mato Grosso do Sul, se destacam positivamente, a pesquisa revela que apenas 10,7% do Acre e 13,7% do Amazonas vivem em ruas com mais de cinco árvores.
Entre 1985 e 2024, 24% do Brasil queimou, totalizando 206 milhões de hectares. Em 2024, os incêndios aumentaram 62%, com destaque para o Pantanal e mudanças na vegetação afetada.
Amanda Giacomo, bióloga marinha de 39 anos, fez história ao se tornar a primeira brasileira a navegar até a latitude de 78°05,225 no mar de Weddel, durante expedição no navio Almirante Irizar. Ela recebeu um certificado do comandante, destacando seu feito inédito e a importância de sua pesquisa sobre cetáceos. A bióloga, que é mãe e doutoranda, expressou sua emoção ao realizar o sonho de infância de trabalhar com baleias e golfinhos.
Estudo revela que mudanças climáticas podem elevar níveis de arsênio no arroz, aumentando riscos de câncer na China. Pesquisadores buscam soluções para mitigar esse grave problema de saúde pública.
Pesquisadores do Barcelona Supercomputing Center e do Banco Central Europeu revelam que eventos climáticos extremos entre 2022 e 2024 causaram aumentos de até 300% nos preços de alimentos, impactando consumidores globalmente.
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) completou setenta anos em 2024 e anunciou a meta de neutralidade de carbono até 2030, com matriz energética 100% renovável. A empresa desinvestiu R$ 1,2 bilhão em usinas térmicas, priorizando hidrelétricas, parques eólicos e solares.