A Lei do Combustível do Futuro, aprovada em 2024, promete investir R$ 1 trilhão em biocombustíveis, ampliando a produção de etanol e biodiesel e fortalecendo a matriz energética renovável do Brasil.

O Brasil se destaca globalmente na transição energética, com uma matriz energética composta por mais de 30% de biomassa e 86,1% de eletricidade renovável. Em 2024, o país avançou com a aprovação da Lei do Combustível do Futuro (Lei Federal n.º 14.993/2024), que estabelece incentivos para a substituição de combustíveis fósseis por alternativas renováveis. Essa legislação visa aumentar a produção de biocombustíveis, como etanol e biodiesel, além de regulamentar o uso de combustíveis de aviação sustentáveis.
Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) revelam que, em 2023, o Brasil alcançou um recorde histórico na produção de biocombustíveis, com quase 43 bilhões de litros, sendo 35,4 bilhões de litros de etanol e mais de 7,5 bilhões de litros de biodiesel. O crescimento de 15,5% na produção de etanol e de 12,3% no biometano em relação a 2022 demonstra a expansão do setor, impulsionada por políticas públicas e pela demanda por fontes de energia limpa.
A nova lei promete criar um ambiente propício para investimentos em energia limpa, com estimativas de aportes superiores a R$ 1 trilhão nos próximos dez anos. Esses recursos serão direcionados a diversos segmentos, incluindo R$ 59 bilhões para etanol de cana-de-açúcar, R$ 14,5 bilhões para biodiesel e R$ 17,5 bilhões em projetos de combustíveis de aviação sustentáveis. Essa injeção de capital é uma resposta à necessidade de reduzir as emissões de carbono, especialmente em setores dependentes do petróleo.
O aumento dos percentuais obrigatórios de mistura de etanol na gasolina e de biodiesel no diesel fortalece a cadeia produtiva de energia limpa. Isso não apenas impulsiona a produção agrícola, mas também gera empregos e movimenta economias locais. O agronegócio, tradicionalmente um pilar da economia brasileira, se torna ainda mais relevante, contribuindo para a matriz energética do país e promovendo a inovação tecnológica.
A indústria também será impactada pela demanda crescente por soluções sustentáveis. As empresas brasileiras têm a oportunidade de se reposicionar no mercado global, ampliando sua competitividade em um cenário que valoriza a sustentabilidade. A transformação energética se torna, assim, um projeto de reposicionamento industrial e tecnológico, essencial para o futuro do Brasil.
Com a articulação entre setores e o compromisso com metas sustentáveis, o Brasil está em posição privilegiada para liderar a próxima fase da revolução energética. A união em torno de projetos que promovam a produção de biocombustíveis pode ser fundamental para transformar desafios ambientais em oportunidades econômicas. A sociedade civil pode desempenhar um papel crucial nesse processo, apoiando iniciativas que visem um futuro mais sustentável.

Filhotes de ariranha foram avistados pela primeira vez nas câmeras de monitoramento da Usina Hidrelétrica Belo Monte, evidenciando um ambiente saudável para a reprodução da espécie vulnerável à extinção. A Norte Energia, responsável pela usina, realiza monitoramento da fauna desde 2012, e o registro é um sinal positivo para a conservação da biodiversidade local.

A nova mistura de gasolina E30, com trinta por cento de etanol anidro, entrou em vigor em primeiro de agosto, visando reduzir importações e estimular a economia. O governo espera um aumento significativo no consumo de etanol e impactos positivos na inflação.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, desafiou a Sabesp a acelerar a despoluição dos rios Tietê e Pinheiros, com a meta de permitir a natação até 2029, enquanto a empresa anunciou um investimento de R$ 70 bilhões.

O Hotel Spa Emiliano Paraty, idealizado por Gustavo Filgueiras, enfrenta a anulação da licença de instalação pelo Ministério Público Federal, enquanto promete preservar 98% da área e integrar-se à natureza.

Um simulado de emergência ambiental foi realizado entre Santos e Guarujá, envolvendo o derramamento de 200 litros de óleo diesel, com a participação de diversas instituições para testar a resposta a incidentes. O exercício, que ocorreu em 29 de julho, contou com a presença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), entre outros. O objetivo foi avaliar a eficácia do Plano de Emergência Individual (PEI) em situações de poluição por óleo, promovendo a articulação entre os envolvidos e aprimorando as medidas de prevenção e controle.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional declarou situação de emergência em Padre Bernardo, Goiás, devido à contaminação do córrego local após o desabamento do lixão. A prefeitura agora pode solicitar recursos federais para ações de defesa civil, como distribuição de alimentos e kits de higiene.