Ibama apreende embarcação por pesca ilegal de tainha na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, autuando o responsável e doando o pescado a instituições sociais. A operação visa proteger a espécie em seu ciclo reprodutivo.
Florianópolis/SC (10 de junho de 2025) - Na última sexta-feira, dia 6 de junho, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou a apreensão de uma embarcação que estava praticando pesca ilegal de tainha nas proximidades da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, localizada no litoral norte de Santa Catarina. A embarcação operava sem a licença necessária, infringindo as normas da safra da tainha de 2025.
A ação faz parte da Operação Mugil, que é coordenada pelo Ibama com o apoio da Polícia Federal e da Marinha do Brasil. O objetivo principal da operação é proteger a tainha durante seu ciclo reprodutivo, uma fase crítica para a recuperação do estoque pesqueiro e a sustentabilidade da espécie. Durante a abordagem, foram encontrados oito tripulantes a bordo da embarcação.
O responsável pela embarcação foi autuado administrativamente e poderá enfrentar consequências criminais. As multas podem alcançar até R$ 100 mil, além de R$ 20 por quilo de pescado apreendido, conforme o Decreto nº 6.514/2008. O pescado irregular foi doado a instituições sociais da região, em conformidade com a legislação ambiental que determina a destinação humanitária para apreensões desse tipo.
As investigações sobre o caso continuam, com a análise de documentos e a elaboração de laudos técnicos que serão enviados às autoridades competentes. A embarcação também poderá ser responsabilizada com base na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), que visa proteger o meio ambiente e os recursos naturais.
A pesca da tainha em 2025 é regulamentada pela Portaria Interministerial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Ministério do Meio Ambiente nº 26, que estabelece cotas de captura por região e tipo de embarcação, além de monitoramento por meio do sistema SISTainha. A Operação Mugil permanece ativa em diversas localidades do litoral brasileiro, reafirmando o compromisso das autoridades com o uso sustentável dos recursos marinhos.
Essa situação evidencia a importância da proteção dos recursos naturais e a necessidade de ações coletivas para garantir a sustentabilidade das espécies marinhas. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a preservação ambiental e a conscientização sobre a pesca responsável.
No último sábado, Brasília promoveu o 1º mutirão de limpeza no Lago Norte, mobilizando moradores e ativistas para preservar o meio ambiente. A ação destacou a importância do cuidado com a natureza e a conscientização da população.
Uma onça-parda foi avistada em Cascavel, Paraná, e fugiu para a mata após se assustar com um caseiro. O incidente destaca o aumento de avistamentos urbanos da espécie, que busca alimento em áreas desmatadas.
A COP30, que ocorrerá em Belém (PA) de 10 a 21 de novembro de 2025, divulgou seu calendário temático, promovendo a inclusão de diversos setores na discussão sobre a crise climática. A programação, com mais de 30 temas interligados, visa facilitar a participação de governos, empresas e sociedade civil, além de incluir eventos culturais e apresentações de projetos. Ana Toni, CEO da COP30, destaca a importância de engajar todos os setores na busca por soluções coletivas.
A Defesa Civil de São Paulo alerta para temporais a partir de hoje, com riscos de deslizamentos e alagamentos. A população deve redobrar os cuidados, especialmente em áreas de risco.
O Ibama realizou o 1º Seminário de Fiscalização Ambiental de Comércio Exterior em Porto Alegre, reunindo diversas instituições para discutir diretrizes de fiscalização e combate ao tráfico de animais. O evento abordou a fiscalização de substâncias perigosas e a proteção de espécies ameaçadas, resultando em avanços nas normatizações ambientais.
Líderes católicos entregaram um "chamado por justiça climática" ao Papa Leão 14, criticando o "capitalismo verde" e exigindo que países ricos paguem sua dívida ecológica na COP30 em Belém. A mensagem destaca a necessidade de uma transição energética justa e rechaça soluções que mercantilizam a natureza.