O governador do Pará, Helder Barbalho, garantiu que Belém possui 53 mil leitos para a COP30, mas enfrenta desafios com abusos nos preços de hospedagem. Ele busca apoio de órgãos públicos para coibir essas práticas.

O governador do Pará, Helder Barbalho, anunciou que Belém já possui leitos suficientes para receber a COP30, a conferência do clima da ONU, marcada para novembro. Ele destacou que a crise de hospedagem na cidade se limita aos abusos nos preços das diárias. Durante um evento em São Paulo, Barbalho afirmou que está mobilizando cinco órgãos públicos para combater essas práticas abusivas, incluindo a Defensoria Pública e o Procon.
Barbalho não especificou como pretende integrar esses órgãos, mas mencionou que a ação visa notificar plataformas de aluguel e operadores de hospedagem para evitar abusos. Ele comparou a oferta de leitos em Belém com a COP29, realizada em Baku, afirmando que a cidade paraense tem 53 mil leitos disponíveis, mais que o dobro da demanda da edição anterior.
O governador também ressaltou que parte dos leitos disponíveis provém de dez novos hotéis construídos na capital e que o turismo local cresceu 15% no último ano. Apesar de não ter detalhado a base legal para notificar o setor hoteleiro, Barbalho enfatizou a importância de respeitar as regras de mercado, evitando abusos mesmo diante da alta demanda.
A crise de hospedagem se intensificou após diplomatas de 25 países sugerirem que a COP30 fosse transferida de Belém, devido aos altos preços encontrados, que chegam a ser dez vezes superiores ao normal. Barbalho garantiu que a hospedagem para as delegações oficiais está assegurada, com a confirmação de que todos os países participantes terão suas delegações garantidas.
Recentemente, governos de São Paulo e Rio de Janeiro manifestaram interesse em abrigar partes da conferência, mas Barbalho defendeu a realização do evento na Amazônia como um importante recado do Brasil sobre a preservação da floresta. Ele pediu apoio de outros governadores para que a COP30 em Belém seja vista como uma oportunidade para o país liderar a agenda de sustentabilidade.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir que a COP30 em Belém ocorra sem problemas de hospedagem. Projetos que visem apoiar a infraestrutura local e a promoção de práticas justas no setor de turismo podem fazer a diferença e garantir que o evento seja um sucesso para o meio ambiente e para o Brasil.

A empresa responsável pelo aterro sanitário Ouro Verde teve seu plano de ação emergencial rejeitado pela Semad, após desabamento que comprometeu a qualidade da água na região. O aterro, que opera irregularmente em Área de Proteção Ambiental, já enfrentou multas e autuações. A Semad exige um novo plano em 24 horas, enquanto a contaminação da água é monitorada.

O Curupira, protetor das florestas, foi escolhido como mascote da COP30 em Belém, gerando críticas de Nikolas Ferreira. O governo busca recursos para combater incêndios após recordes de queimadas em 2022.

O cerrado brasileiro registrou uma queda de 20% nos alertas de desmatamento, enquanto a Amazônia teve a segunda menor área destruída desde 2015, apesar de um leve aumento. Dados do Deter mostram avanços na proteção ambiental.

O governo liberou R$ 150 milhões do Fundo Amazônia para o "Projeto Manejo Integrado do Fogo", focando no combate a queimadas no Cerrado e Pantanal, pela primeira vez fora da Amazônia Legal. A medida, aprovada pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, visa fortalecer a estrutura de combate a incêndios em seis estados, respondendo a emergências ambientais.

A Novelis, líder em reciclagem de alumínio, enfrenta o desafio de reter sucata no Brasil para aumentar a produção interna. A empresa investiu R$ 1,2 bilhão e visa 750 mil toneladas de alumínio reciclado até 2024.

Uma carta aberta de 290 empresas, incluindo gigantes como Coca-Cola e Nestlé, clama por um tratado global para combater a poluição plástica, com reunião decisiva marcada para agosto em Genebra. O documento destaca a urgência de regulamentações harmonizadas para enfrentar a crise ambiental, já que apenas 9% do plástico é reciclado globalmente.