Uma carta aberta de 290 empresas, incluindo gigantes como Coca-Cola e Nestlé, clama por um tratado global para combater a poluição plástica, com reunião decisiva marcada para agosto em Genebra. O documento destaca a urgência de regulamentações harmonizadas para enfrentar a crise ambiental, já que apenas 9% do plástico é reciclado globalmente.

Uma carta aberta, assinada por duzentas e noventa empresas e organizações da sociedade civil, incluindo grandes geradoras de plástico como Coca-Cola, Nestlé, Pepsico, Unilever e SC Johnson, foi divulgada nesta quarta-feira, 25. O documento defende a necessidade de um tratado global com obrigações padronizadas e rigorosas para combater a poluição plástica. As empresas signatárias reconhecem que apenas um acordo robusto pode gerar o impacto necessário para enfrentar esse desafio crescente.
A produção de plástico, que é um derivado do petróleo, dobrou nas últimas duas décadas, assim como a geração de resíduos. Estima-se que apenas nove por cento do plástico produzido globalmente seja reciclado. Fragmentos minúsculos de plástico já foram encontrados em diversas partes do corpo humano, evidenciando a gravidade do problema. A carta é endereçada aos líderes das cento e setenta delegações nacionais que negociam o tratado no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU) e que se reunirão em agosto em Genebra, na Suíça.
O tratado, apelidado de "Acordo de Paris do plástico", visa estabelecer regras globais juridicamente vinculantes para a redução da poluição plástica, que é impulsionada principalmente por itens com vida útil inferior a cinco anos, como embalagens. A carta destaca que a reunião em Genebra, chamada de INC 5.2, representa uma "oportunidade decisiva" para apoiar um tratado que inclua elementos-chave, como a eliminação progressiva de produtos problemáticos e a responsabilidade estendida do produtor.
O documento também enfatiza a importância de um mecanismo de financiamento justo para ajudar os países a cumprir o acordo e suas metas nacionais. O Brasil, por exemplo, coautoria uma proposta que sugere a criação de um fundo independente dedicado exclusivamente ao tratado. A falta de diretrizes claras tem dificultado o cumprimento das metas por parte das empresas, levando a um retrocesso em compromissos anteriormente assumidos.
Pedro Prata, oficial de políticas públicas da Fundação Ellen MacArthur, observa que, pela primeira vez, há uma convergência significativa entre o setor privado e a sociedade civil sobre a gravidade da poluição plástica. Ele ressalta que as empresas estão buscando uma visão compartilhada para se tornarem menos poluidoras. A carta é um sinal claro de que as empresas esperam que o tratado seja finalizado em agosto, dada a complexidade do cenário regulatório atual.
Um tratado forte pode eliminar plásticos problemáticos e estabelecer critérios comuns para o design de produtos, aumentando sua reciclabilidade e reutilização. Além disso, medidas regulatórias globais podem gerar empregos em toda a cadeia de valor do plástico, especialmente na gestão de resíduos. Nessa situação, nossa união pode ajudar a promover iniciativas que visem a redução da poluição plástica e a proteção do meio ambiente.

O Brasil enfrenta um aumento alarmante de desastres climáticos, com 7.539 eventos de chuvas extremas entre 2020 e 2023, afetando 91,7 milhões de pessoas e gerando prejuízos de R$ 146,7 bilhões.
Estudo sueco revela que ansiolíticos, como clobazam, alteram comportamento de salmões-atlânticos, acelerando migração e aumentando vulnerabilidade a predadores. Urgente reduzir contaminação das águas.

A Praia de Botafogo é considerada própria para banho, com águas limpas e avistamento de tartarugas marinhas, após intervenções de saneamento. O Inea confirma a melhoria na balneabilidade, atraindo cariocas e turistas.

Estudo global revela que 69% da população está disposta a contribuir financeiramente para ações climáticas. Pesquisadores da Alemanha e Dinamarca destacam a necessidade de conscientização sobre o apoio à ação climática, que é maior do que se imagina.

O ESG Summit 2025, promovido pela EXAME, enfatizou a urgência de ações coordenadas contra a crise climática, destacando o papel do Brasil e a importância do engajamento social. O evento abordou soluções para adaptação urbana, saneamento e desigualdades sociais, com a participação de líderes do setor público e privado.

Uma carreta atropelou 14 capivaras no Lago Sul, em Brasília, resultando na morte de 13 animais. O filhote sobrevivente foi resgatado e o condutor identificado. A Dema investiga o caso.