O Brasil enfrenta um aumento alarmante de desastres climáticos, com 7.539 eventos de chuvas extremas entre 2020 e 2023, afetando 91,7 milhões de pessoas e gerando prejuízos de R$ 146,7 bilhões.

O Brasil enfrenta um aumento alarmante de desastres climáticos, especialmente relacionados a chuvas intensas. Entre 2020 e 2023, foram registrados 7.539 eventos desse tipo, um crescimento de 320% em comparação com a década de 1990, quando ocorreram 2.335 eventos. O estudo, coordenado pelo Programa Maré de Ciência da Universidade Federal de São Paulo, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, UNESCO e Fundação Grupo Boticário, visa alertar a sociedade sobre os impactos das mudanças climáticas.
Desde 1991, o país contabilizou 26.767 eventos de chuvas extremas, com um crescimento acentuado a partir dos anos 2000. A média anual de registros de desastres climáticos dobrou em relação à década anterior, chegando a ser 7,3 vezes maior do que na década de 1990. As previsões indicam que essa tendência deve se agravar, com eventos climáticos extremos se tornando cada vez mais frequentes e intensos.
O Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) aponta que a precipitação nas regiões Sul e Sudeste pode aumentar em até 30% até 2100, enquanto as regiões Norte e Nordeste podem sofrer uma redução de até 40%. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) também alerta que a disponibilidade hídrica no Brasil pode diminuir em até 40% até 2040, o que agrava ainda mais a situação.
Atualmente, 4.645 municípios brasileiros já enfrentaram eventos relacionados a chuvas intensas, com a proporção de locais afetados saltando de 27% nos anos 1990 para 83% atualmente. O verão é a estação que concentra a maior parte dos desastres, mas o outono também apresenta um aumento significativo, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Entre 1991 e 2023, cerca de 91,7 milhões de brasileiros foram impactados, um aumento de 82 vezes em relação aos anos 1990.
Os prejuízos econômicos gerados por esses desastres são alarmantes, totalizando R$ 146,7 bilhões. Entre 2020 e 2023, as perdas chegaram a R$ 43 bilhões, um valor 40 vezes maior do que os R$ 1,1 bilhão da década de 1990. Somente no Rio Grande do Sul, as perdas estimadas em 2024 devido a enchentes históricas alcançaram R$ 88,9 bilhões, elevando os prejuízos desta década para cerca de R$ 132 bilhões.
Para enfrentar essa crise, especialistas defendem investimentos em políticas de prevenção e adaptação climática. Medidas como planejamento urbano adequado e sistemas de alerta meteorológico eficazes podem salvar vidas e reduzir danos materiais. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que visem a recuperação e a resiliência das comunidades afetadas.

Denúncias de descarte irregular de lixo em São Paulo aumentaram 32% no primeiro trimestre de 2025, totalizando 51.845 reclamações. A prefeitura intensifica fiscalização e coleta, incluindo a Operação Cata-Bagulho.

A ANP sancionou 33 distribuidoras de combustíveis por não cumprirem as metas de Créditos de Descarbonização (CBios), restringindo suas operações e impondo multas severas. A medida visa reforçar o RenovaBio e garantir a equidade no setor.

O setor de energia renovável no Brasil deve representar 40% das fusões e aquisições em 2025, com a Engie investindo R$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre e R$ 11,6 bilhões até 2027. A recente aprovação da regulamentação para energia eólica offshore abre novas oportunidades, enquanto a Engie se destaca com projetos significativos e uma matriz elétrica limpa, visando 95% de energia renovável até 2030.

Obra no 2º Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros na Praia da Barra gera controvérsia. A construção de uma piscina semiolímpica de R$ 15 milhões levanta preocupações ambientais e denúncias ao Ministério Público.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja para queda de temperatura em doze Estados, com a chegada de uma frente fria ao Rio Grande do Sul entre 27 e 28 de setembro. O fenômeno provocará um declínio superior a 5ºC, afetando também São Paulo e outras regiões. As temperaturas devem cair ainda mais entre quinta-feira e sexta-feira, 30, nas áreas Centro-Oeste e Norte.

A Stellantis inaugurou o primeiro "Centro de Desmontagem Veicular Circular AutoPeças" da América Latina em Osasco (SP), com investimento de R$ 13 milhões, focando na reciclagem de veículos e venda de peças reaproveitadas. O centro, que pode desmontar até 8 mil veículos por ano, promete gerar 150 empregos e evitar a emissão de 30 mil toneladas de CO₂ anualmente. As peças, com garantia de qualidade e rastreabilidade, serão vendidas a preços reduzidos, contribuindo para a economia circular e a redução de veículos desmontados irregularmente.