O governo liberou R$ 150 milhões do Fundo Amazônia para o "Projeto Manejo Integrado do Fogo", focando no combate a queimadas no Cerrado e Pantanal, pela primeira vez fora da Amazônia Legal. A medida, aprovada pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, visa fortalecer a estrutura de combate a incêndios em seis estados, respondendo a emergências ambientais.
O governo brasileiro liberou R$ 150 milhões do Fundo Amazônia para o "Projeto Manejo Integrado do Fogo", que visa combater queimadas no Cerrado e Pantanal. Esta é a primeira vez que recursos do fundo são direcionados a ações fora da Amazônia Legal. O pedido foi feito ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que gerencia os recursos do fundo. O projeto contempla investimentos em equipamentos e estrutura para o combate a incêndios em estados como Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Goiás, Bahia e no Distrito Federal.
O "Projeto Manejo Integrado do Fogo" inclui a aquisição de caminhonetes, drones e bombas d'água, além de reforçar a atuação de Corpos de Bombeiros e brigadas comunitárias. A medida, embora inédita, está dentro das regras do fundo, que permitem a aplicação de até 20% dos recursos em outros biomas, especialmente em situações de emergência ambiental. O anúncio foi feito pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e pelo BNDES.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a necessidade de uma resposta emergencial ao avanço das queimadas em biomas como o Cerrado e o Pantanal. Desde 1985, 62% do Pantanal já foi afetado pelo fogo, e o Cerrado se tornou o bioma mais desmatado do Brasil nos últimos anos. O governo federal reconhece que a verba não substitui os investimentos voltados à Amazônia, onde, desde 2023, foram aprovados R$ 405 milhões para ações de preservação.
O Fundo Amazônia, criado em 2008, tem como objetivo captar doações para financiar ações de prevenção e combate ao desmatamento, além de promover a conservação da Amazônia Legal. O fundo já apoiou projetos em outros biomas, como o Cadastro Ambiental Rural (CAR) em estados como Bahia e Paraná. A nova liberação de recursos reflete a urgência em lidar com os incêndios florestais que afetam a segurança hídrica do país.
As ações do projeto ocorrerão em três escalas: local, com o fortalecimento de brigadas comunitárias; estadual, com a estruturação dos Corpos de Bombeiros; e interestadual, com apoio da Força Nacional em operações integradas. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, enfatizou a importância de uma governança do fogo que atenda aos desafios impostos pela mudança climática.
Iniciativas como o "Projeto Manejo Integrado do Fogo" são essenciais para enfrentar os desafios ambientais atuais. A mobilização da sociedade civil pode ser crucial para apoiar ações que visem a recuperação e a proteção dos biomas afetados, garantindo um futuro mais sustentável para todos.
Um novo satélite da Agência Espacial Europeia (ESA) foi lançado para mapear florestas, incluindo a Amazônia, com tecnologia inovadora para medir carbono armazenado. A missão visa gerar mapas 3D em seis meses, ajudando a entender o impacto do desmatamento no clima.
Ministério Público Federal solicita a suspensão da construção de uma casa na Joatinga, devido à falta de licença do Iphan e ao corte ilegal de 16 árvores em área tombada. Moradores denunciam desmatamento.
A venda de áreas verdes em Salvador gera polêmica, com Daniela Mercury e Anitta se manifestando contra. Justiça suspende leilão no Morro do Ipiranga, destacando a importância ambiental do local.
Um incêndio de grandes proporções consome uma área de mata seca em São Sebastião, gerando preocupação na região. As chamas se alastram rapidamente, criando uma densa cortina de fumaça visível de longe, e até agora não há informações sobre a atuação do Corpo de Bombeiros.
Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA, destacou a importância do Brasil como líder na COP30 e criticou a influência da indústria fóssil nas negociações climáticas, expressando otimismo sobre a transição para energias limpas.
Representantes de 19 organizações civis entregaram 1 milhão de assinaturas ao governo, solicitando o veto total do "PL da Devastação", que pode afetar 3 mil áreas de preservação. A decisão de Lula é aguardada para amanhã.