A III Conferência da ONU sobre os Oceanos, que inicia em 9 de junho em Nice, França, visa compromissos para a proteção marinha, mas ONGs criticam a Declaração de Nice como insuficiente. A exploração oceânica é crucial, pois apenas 26,1% do fundo do mar foi mapeado, e 95% da biosfera está nas profundezas.
Os oceanos, vastos e em grande parte inexplorados, enfrentam ameaças significativas, como mudanças climáticas e poluição. A III Conferência da ONU sobre os Oceanos, que ocorrerá em Nice, França, a partir de 9 de junho, busca compromissos para a proteção dos mares. No entanto, organizações não governamentais (ONGs) criticam o texto da Declaração de Nice, considerando-o fraco e vago, o que levanta preocupações sobre a eficácia das discussões.
As profundezas oceânicas, lar de criaturas fascinantes como lulas-gigantes e espécies bioluminescentes, permanecem em grande parte desconhecidas. Cientistas afirmam que menos de um por cento do solo oceânico foi explorado em detalhes, e apenas 26,1% do fundo do mar foi mapeado. Essa falta de conhecimento é alarmante, considerando que os oceanos cobrem setenta e um por cento da superfície da Terra.
A exploração oceânica é complexa e cara, exigindo tecnologia avançada, como veículos submersíveis. A Administração de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA) é a principal agência de pesquisa oceânica, mas seu orçamento anual é significativamente menor que o da NASA, que investe bilhões em exploração espacial. Essa discrepância de investimento reflete a prioridade dada à exploração do espaço em detrimento do mar.
O Projeto Seabed 2030 visa mapear todo o fundo do mar até 2030, mas enfrenta desafios financeiros e limitações políticas. A maioria das áreas oceânicas, especialmente as mais distantes da costa, permanece inexplorada. As plataformas continentais, que se estendem até duzentos metros de profundidade, são apenas o início de um vasto mundo subaquático que abriga montanhas, vales e uma biodiversidade impressionante.
As águas profundas, onde a luz solar não penetra, são o lar de organismos que realizam quimiossíntese, desafiando a compreensão tradicional da vida. Estima-se que noventa e cinco por cento da biosfera esteja no mar profundo, onde criaturas extraordinárias habitam. A Fossa das Marianas, a mais profunda do mundo, é um exemplo de como a vida persiste em condições extremas, com organismos adaptados a pressões esmagadoras.
Com a crescente exploração de recursos marinhos, a necessidade de proteger os oceanos se torna ainda mais urgente. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a preservação e o conhecimento das profundezas oceânicas. Projetos que incentivem a pesquisa e a proteção dos mares são essenciais para garantir um futuro sustentável para nosso planeta.
O Circuito Litoral Norte de São Paulo destaca o ecoturismo com trilhas e experiências em Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, promovendo a biodiversidade local. A região, com 85% da Mata Atlântica preservada, oferece atividades ao ar livre e conexão com a natureza, atraindo turistas nos meses de outono e inverno.
Belém se prepara para a COP30 com R$ 5 bilhões em obras de infraestrutura, mas enfrenta críticas pela construção da Avenida Liberdade em área ambientalmente sensível.
Ibama promoveu treinamento para órgãos municipais do Rio de Janeiro sobre o Sinaflor, reforçando a obrigatoriedade do sistema após decisão do STF para combater a exploração florestal ilegal.
Comlurb implementará um plano de R$ 5 milhões para limpar o Complexo Lagunar de Jacarepaguá, criando dez Ecopontos e dois ecoboats, visando reduzir 299,8 toneladas de resíduos diários.
Ilhas Cagarras completam 15 anos como Monumento Natural e recebem título de Hope Spot. ICMBio apresenta nova lancha inflável para fortalecer a proteção do ecossistema marinho.
A Prefeitura de São Paulo reestrutura seu programa de arborização, priorizando áreas áridas como Sapopemba, em resposta a críticas de ambientalistas e visando mitigar o calor urbano. O projeto "Futuro Mais Verde" busca reverter a escassez de árvores no Centro e na Zona Leste, com plantios de espécies nativas e melhorias em calçadas. A meta é aumentar de 10 para 50 bosques até 2028.