A COP30, que ocorrerá em Belém, enfrenta desafios logísticos e políticos, com expectativas de novas metas climáticas em um cenário geopolítico complicado, especialmente com a postura dos EUA sob Trump.
A COP30, conferência do clima que ocorrerá em Belém, será a primeira reunião multilateral sobre a crise climática no Brasil desde 1992. O evento, marcado para novembro, acontece em um cenário de desafios logísticos e políticos, com expectativas elevadas para novas metas de redução de emissões. O embaixador brasileiro André Corrêa do Lago, presidente da COP30, terá a tarefa de construir uma agenda ambiciosa e convencer delegados de 197 países a adotá-la, em um contexto geopolítico complicado, especialmente com a postura dos Estados Unidos sob Donald Trump.
A conferência também marca os dez anos do Acordo de Paris, que estabeleceu metas para limitar o aquecimento global a menos de 2ºC. Entretanto, a ciência aponta que as metas atuais, conhecidas como Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), levariam o planeta a um aumento de quase 3ºC. A COP30 terá que decidir como agir caso os novos compromissos não sejam suficientes para proteger as espécies da Terra, incluindo a humanidade.
Além disso, a conferência precisa finalizar negociações sobre adaptação à crise climática e avançar na transição para longe dos combustíveis fósseis. A expectativa é que a COP30 seja um espaço de ampla participação popular, após três edições anteriores realizadas em países com regimes autoritários. No entanto, Belém enfrenta uma crise de infraestrutura, com falta de acomodações adequadas para os participantes, o que pode inibir a presença de delegados de países em desenvolvimento e da sociedade civil.
O Brasil, como anfitrião, se vê em uma situação delicada, com críticas sobre a falta de infraestrutura para receber o evento. O déficit de leitos em hotéis é significativo, e a cidade não está preparada para acomodar o número esperado de participantes. A pressão sobre o governo brasileiro aumenta, especialmente após a COP29, que não conseguiu um acordo sobre financiamento climático, um tema que divide as negociações desde o início.
A situação se complica ainda mais com a postura dos Estados Unidos, que se retiraram do Acordo de Paris sob a administração Trump. Essa decisão impacta diretamente o financiamento climático e a cooperação internacional. O governo Trump tem promovido uma agenda que enfraquece o multilateralismo, o que pode dificultar os esforços globais para combater a mudança climática. A COP30, portanto, ocorre em um momento crítico, onde a liderança climática do Brasil será testada.
Em meio a esses desafios, a COP30 pode ser uma oportunidade para que o Brasil e outros países se unam em torno de uma agenda climática mais ambiciosa. A mobilização da sociedade civil e o apoio a iniciativas que promovam a sustentabilidade são essenciais. A união em torno de projetos que visem a proteção do meio ambiente pode fazer a diferença em um momento tão crucial para o futuro do planeta.
Um levantamento recente indica que 282 mil quilômetros quadrados no Brasil, principalmente na Bahia, Pernambuco, Paraíba e Piauí, enfrentam aridez permanente, exigindo ações imediatas contra a crise climática. Especialistas alertam que a mudança no clima afeta chuvas, acesso à água, produção de alimentos e geração de energia, com riscos crescentes de escassez. Medidas urgentes são necessárias para mitigar os impactos e restaurar áreas degradadas.
Com a chegada do calor, carrapatos se tornam comuns em jardins, mas há alternativas naturais. Dezoito plantas, como lavanda e hortelã, oferecem uma solução estética e eficaz para repelir esses insetos.
Criptomoedas, como o Bitcoin, enfrentam críticas pelo alto consumo energético da mineração, mas novas abordagens, como a Prova de Participação e o uso de energia renovável, oferecem soluções sustentáveis. O Brasil, com sua matriz energética limpa, pode se destacar, embora desafios regulatórios ainda persistam.
O Fórum de Finanças Climáticas e de Natureza no Rio de Janeiro busca transformar a mobilização de capital para enfrentar a lacuna de US$ 200 bilhões em financiamento climático no Brasil. Com a participação de líderes do governo e da sociedade civil, o evento visa posicionar o país como protagonista na agenda climática global, promovendo soluções que integrem desenvolvimento, inclusão e conservação ambiental.
No último sábado, Brasília promoveu o 1º mutirão de limpeza no Lago Norte, mobilizando moradores e ativistas para preservar o meio ambiente. A ação destacou a importância do cuidado com a natureza e a conscientização da população.
Um estudo recente aponta que a instalação de painéis solares em áreas urbanas pode reduzir o consumo de energia elétrica em até trinta por cento, trazendo economia significativa para as cidades. Essa descoberta reforça a importância das energias renováveis na luta contra as mudanças climáticas.