Cientistas da UC-Davis lideram um projeto de US$ 30 milhões para editar geneticamente micróbios no rúmen de vacas, visando reduzir as emissões de metano, um dos principais gases do efeito estufa.
Um projeto inovador da Universidade da Califórnia em Davis (UC-Davis) busca reduzir as emissões de metano provenientes do rúmen das vacas, que contribuem significativamente para o aquecimento global. Com um investimento de aproximadamente US$ 30 milhões, os cientistas estão utilizando ferramentas de edição genética, como o CRISPR, para modificar micróbios no estômago dos animais. Essa iniciativa visa transformar a digestão das vacas, que atualmente libera grandes quantidades de metano, um gás do efeito estufa responsável por cerca de 30% do aquecimento global.
O projeto começou com Sushi, um bezerro Holstein de quatro semanas, que faz parte de um experimento que pode impactar a produção de metano em aproximadamente 1,5 bilhão de vacas no mundo. Os pesquisadores coletaram amostras do rúmen de Sushi para entender como os micróbios presentes no estômago do animal podem ser alterados para reduzir a emissão de metano. A média de metano produzida por uma vaca é de cerca de 220 libras por ano, o que equivale a metade das emissões de um carro comum.
Atualmente, existem soluções parciais, como a adição de algas e outros ingredientes naturais à dieta das vacas, que podem reduzir as emissões em até 80%. No entanto, apenas uma fração das vacas nos Estados Unidos recebe alimentação controlada, enquanto a maioria do gado de corte se alimenta livremente em pastagens. A abordagem do projeto da UC-Davis é criar uma "pílula probiótica" que altere permanentemente o microbioma das vacas desde o nascimento, oferecendo uma solução mais abrangente.
Os cientistas acreditam que a edição genética pode ser a chave para resolver o problema das emissões de metano. O diretor executivo do Innovative Genomics Institute, Brad Ringeisen, enfatiza a importância de encontrar uma solução que beneficie todas as vacas, não apenas uma parte delas. O projeto já demonstrou resultados promissores com a alimentação de Sushi com óleo de alga vermelha, um método que pode ajudar a transformar o microbioma do animal.
Embora a pesquisa enfrente desafios, como a complexidade do microbioma e a dificuldade de mudanças permanentes, os cientistas estão otimistas. A edição genética pode não apenas ajudar a reduzir as emissões de metano, mas também contribuir para a desaceleração do aquecimento global. O metano, que permanece na atmosfera por um período menor que o dióxido de carbono, representa uma oportunidade significativa para mitigar as mudanças climáticas.
Iniciativas como essa são essenciais para enfrentar a crise climática e podem se beneficiar do apoio da sociedade civil. A união em torno de projetos que buscam soluções inovadoras para a redução de emissões pode fazer uma diferença significativa na luta contra o aquecimento global e na preservação do nosso planeta.
Uma coligação de 37 países, liderada por Panamá e Canadá, comprometeu-se a combater a poluição sonora marítima, visando proteger a biodiversidade marinha e desenvolver embarcações mais silenciosas.
Um grupo de bancos de desenvolvimento destinará pelo menos 3 bilhões de euros até 2030 para combater a poluição plástica nos oceanos, ampliando a Iniciativa Oceanos Limpos. A ONU alerta que os resíduos plásticos podem triplicar até 2040, impactando ecossistemas e saúde humana.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência hídrica em 126 cidades do Piauí, permitindo acesso a recursos federais para ações de defesa civil. A situação crítica da seca afeta a população local.
O Ministério do Meio Ambiente criticou o Projeto de Lei 2.159/2021, que altera o licenciamento ambiental, alegando riscos à segurança ambiental e violação de direitos constitucionais. A proposta, que tramita há mais de 20 anos, pode desburocratizar processos, mas ambientalistas alertam para possíveis danos a comunidades tradicionais e à gestão socioambiental.
A meta global de proteger 30% dos oceanos até 2030 enfrenta sérias dificuldades, com menos de 10% das áreas marinhas protegidas efetivamente resguardadas. A pesca comercial foi autorizada em uma área marinha protegida do Pacífico, e apenas 2,04% dos mares da União Europeia têm planos de gestão adequados, evidenciando a ineficácia das AMPs.
O Ibama realizou atividades educativas em Florianópolis para crianças de quatro a cinco anos, abordando temas ambientais e doando uma muda de pitangueira como símbolo de continuidade. A ação reforça a importância da educação ambiental na formação de valores e atitudes para a conservação do meio ambiente.