Cientistas monitoram ursos-polares em Svalbard, Noruega, utilizando novos métodos, como a análise de "químicos eternos" e mudanças na dieta devido ao aquecimento global, que afeta sua saúde e habitat.
Os ursos-polares, conhecidos como predadores do Ártico, estão sendo monitorados por cientistas que buscam entender os impactos do aquecimento global em seu habitat. Recentemente, uma equipe de pesquisadores do Instituto Polar Norueguês (IPN) realizou uma expedição em Svalbard, na Noruega, utilizando novos métodos para rastrear esses animais, incluindo a análise de "químicos eternos" em seus corpos.
A coleta de amostras de sangue e gordura de ursos-polares é uma tarefa complexa e arriscada. Os cientistas precisam sedar os animais com um dardo disparado de um helicóptero antes de se aproximarem para colocar coleiras com GPS. Este ano, a equipe também introduziu o monitoramento de substâncias químicas, como os PFAS, que são contaminantes encontrados em várias partes do mundo e que se acumulam nos corpos dos ursos.
O veterinário Rolf Arne Olberg e a pesquisadora Marie-Anne Blanchet destacam a importância de registrar a temperatura corporal e a frequência cardíaca dos ursos ao longo do ano. Isso permitirá que os cientistas analisem como as fêmeas se adaptam às mudanças em seu ambiente, especialmente em relação à sua dieta, que tem mudado devido à redução da calota polar.
Os dados preliminares indicam que os ursos de Svalbard estão consumindo menos focas e, em vez disso, estão se alimentando de ovos, renas e até algas marinhas. Embora ainda consigam obter uma parte significativa de sua energia durante o período de caça, a redução das focas pode representar um desafio futuro para a sobrevivência da espécie.
Além disso, os pesquisadores notaram uma diminuição nos níveis de contaminação em alguns ursos recapturados ao longo dos anos, o que sugere que as regulamentações ambientais têm surtido efeito. No entanto, a variedade de contaminantes aumentou, o que levanta preocupações sobre a saúde dos animais e, potencialmente, dos seres humanos.
Essas descobertas ressaltam a necessidade de apoio contínuo a projetos de pesquisa e conservação. A união da sociedade civil pode fazer a diferença na proteção dos ursos-polares e na preservação do ecossistema ártico, garantindo que esses magníficos animais possam continuar a existir em seu habitat natural.
Equipes do Ibama concluíram vistorias em Sergipe para a recuperação da Caatinga, promovendo troca de experiências e introduzindo diretrizes inovadoras, incluindo a abordagem ex situ. A ação visa padronizar procedimentos e acelerar a recuperação ambiental.
Isabel Schmidt, da UnB, discute a importância do manejo do fogo no Cerrado e os avanços na regulamentação no DF, destacando a necessidade de um arcabouço legal para seu uso controlado.
A Terra enfrenta sua sexta extinção em massa, impulsionada por ações humanas, com taxas de extinção 100 a 1.000 vezes superiores às naturais. Cientistas alertam para a urgência de ações ambientais.
Dois veleiros sustentáveis, Kat e Aysso, navegarão na Amazônia como laboratórios flutuantes de inovação em energia limpa durante a COP30 em Belém. A iniciativa, em parceria com a WEG e a expedição Voz dos Oceanos, visa promover a transição energética e combater a poluição plástica.
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A COP30 inicia em Bonn, Alemanha, enquanto o Brasil enfrenta contradições ao leiloar blocos de petróleo. A falta de hospedagem em Belém levanta preocupações sobre a logística do evento. O Brasil busca liderar a eliminação de combustíveis fósseis, mas o leilão de 172 blocos de petróleo revela tensões internas. A COP30 pode ser prejudicada pela escassez de acomodações e pela insatisfação de países em desenvolvimento com o financiamento climático.