O aumento das temperaturas globais está diretamente ligado ao crescimento de doenças e mortes, com o Brasil enfrentando um recorde histórico de casos de dengue em 2024. A crise climática é uma grave ameaça à saúde pública.
O aumento das temperaturas globais representa uma séria ameaça à saúde pública. Pesquisas indicam que as ondas de calor estão ligadas ao aumento de doenças respiratórias, cardiovasculares, neurológicas e renais, além da proliferação de arboviroses, como a dengue. O corpo humano enfrenta dificuldades para manter a temperatura interna estável em dias quentes, resultando em batimentos cardíacos acelerados e maior risco de desidratação, especialmente para pessoas com doenças crônicas.
Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade de Lisboa revelam que, entre dois mil e dois mil e dezoito, quase cinquenta mil mortes no Brasil foram atribuídas a extremos de calor. No Rio de Janeiro, a Secretaria Municipal de Saúde constatou um aumento na mortalidade de idosos e pessoas com comorbidades em dias de altas temperaturas. Esses números evidenciam a gravidade da situação e a necessidade de ações imediatas.
Além das doenças diretamente relacionadas ao calor, o aquecimento global favorece a disseminação de vírus transmitidos por mosquitos. O aumento da temperatura e da umidade beneficia o mosquito da dengue, que, em 2024, levou o Brasil a registrar mais de seis milhões de casos, o maior número da história. A revista científica The Lancet aponta que o risco de transmissão da dengue aumentou em onze por cento em comparação com uma década atrás.
O problema da dengue não se limita às regiões tropicais. Em dois mil e vinte e três, mais de cem casos autóctones da doença foram registrados em países europeus como França, Espanha e Itália. Essa expansão geográfica dos mosquitos transmissores da dengue é um sinal claro de que a crise climática é também uma crise de saúde pública, com impactos diretos na vida das pessoas.
Os efeitos do calor extremo, das mudanças nos padrões de chuvas e da proliferação de vetores já são mensuráveis. Especialistas alertam que a preservação do clima é fundamental não apenas para proteger o planeta, mas também para salvar vidas. A conscientização sobre esses riscos é essencial para mobilizar a sociedade em busca de soluções eficazes.
Nessa situação, a união da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que visam apoiar as vítimas de doenças relacionadas ao calor e à dengue, bem como iniciativas que promovam a conscientização e a prevenção, devem ser estimulados. A colaboração de todos é crucial para enfrentar os desafios impostos pela crise climática e proteger as comunidades mais vulneráveis.
A alta nos preços de hospedagem em Belém ameaça a participação de países pobres na COP30, levando a ONU a convocar uma reunião de emergência. Delegações enfrentam diárias de até US$ 700, inviabilizando sua presença.
Ibama inaugura base de combate a incêndios florestais na Terra Indígena Las Casas, no Pará, operada por brigadistas indígenas, promovendo a gestão ambiental e o diálogo intercultural. A estrutura é um avanço na proteção da Amazônia.
O governo brasileiro enfrenta críticas sobre os altos preços de hospedagem para a COP30 em Belém, mas a ministra Marina Silva garante que delegações de países vulneráveis estarão presentes. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o governo está trabalhando para reduzir os custos das acomodações, assegurando a participação de delegações de nações afetadas pelas mudanças climáticas.
Estudo do Boston Consulting Group aponta que o Brasil pode se tornar líder global em metais de baixo carbono, atraindo até US$ 3 trilhões em investimentos até 2050 e reduzindo emissões na indústria.
Um impressionante cardume de aproximadamente oito mil raias-ticonha foi registrado em Arraial do Cabo, despertando a admiração de frequentadores e a atenção de pesquisadores. O cinegrafista Marcelo Gah, que realiza monitoramento diário da fauna marinha, capturou as imagens do fenômeno, que ocorreram durante a migração dos animais em busca de alimento. A bióloga marinha Larissa Gouvêa Paiva destacou a importância da preservação dessas espécies, que estão ameaçadas na costa do Rio de Janeiro.
A Prefeitura de Niterói inicia a construção do parque solar Encosta Verde, que instalará 450 painéis solares e gerará 150 mil kWh de energia limpa, promovendo sustentabilidade e reflorestamento na comunidade. Com investimento de R$ 7,7 milhões, a obra deve ser concluída no segundo semestre de 2025.