A pesquisa do Ideia Instituto de Pesquisa revela que a sociedade brasileira vê o hidrogênio de baixa emissão como solução para a mobilidade, com 26% acreditando que o Brasil pode ser referência global. A descarbonização da navegação é urgente e necessária.

A navegação marítima ainda é uma das áreas que mais depende de combustíveis fósseis, enquanto outros setores, como o transporte terrestre, avançam com a adoção de veículos elétricos. No entanto, a Organização Marítima Internacional (IMO) e grandes armadores já se comprometeram a zerar as emissões líquidas do setor até 2050, aumentando a pressão sobre portos e cadeias logísticas. No Brasil, a insistência em motores poluentes representa uma perda de vantagem competitiva, tornando a descarbonização uma exigência de mercado e de sobrevivência climática.
Uma pesquisa do Ideia Instituto de Pesquisa, apresentada no Brazil Forum UK, revela que a sociedade brasileira começa a ver o hidrogênio de baixa emissão como uma solução viável para a mobilidade, incluindo o transporte fluvial e marítimo. Dos 1.502 entrevistados, 26% acreditam que o Brasil pode se tornar uma referência mundial nesse setor. Além disso, 33% afirmaram que o país tem potencial, mas carece de investimentos.
O levantamento também mostrou que 37% dos participantes já ouviram falar sobre veículos movidos a hidrogênio, indicando que o tema está ganhando espaço no debate público. Na Amazônia, 35% dos entrevistados acreditam que o transporte fluvial deveria ser movido a hidrogênio de baixa emissão, refletindo um otimismo em relação às inovações energéticas.
Iniciativas como o projeto JAQ Hidrogênio, que será apresentado na COP30, buscam demonstrar o potencial do hidrogênio no transporte fluvial. Além do hidrogênio, o etanol e o biodiesel também estão sendo testados em motores marítimos, enquanto a amônia e o metanol surgem como alternativas para o transporte marítimo de longo curso.
Apesar do interesse crescente, os desafios permanecem. A falta de incentivos e políticas públicas é citada por 38% dos entrevistados como o principal obstáculo, enquanto 28% mencionam o custo elevado do hidrogênio de baixa emissão. O Brasil está começando a estruturar sua abordagem com o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), que visa desenvolver a cadeia produtiva do hidrogênio em setores estratégicos.
Com uma matriz elétrica predominantemente renovável, o Brasil tem a oportunidade de se integrar à rota global de descarbonização. No entanto, isso requer um esforço conjunto entre políticas públicas, investimentos privados e uma sociedade informada. A disposição da população, evidenciada na pesquisa, é um sinal positivo. Projetos que visam a transição energética e a inovação no transporte aquaviário devem ser estimulados pela sociedade civil, pois a união pode fazer a diferença na construção de um futuro mais sustentável.

Neste domingo, dez baleias jubarte foram avistadas na Praia Grande, em Arraial do Cabo, encantando visitantes. A FUNTEC ampliará o monitoramento com mais lunetas acessíveis para observação.

Estudo da UFRJ aponta que praias da Zona Sul do Rio, como Copacabana e Ipanema, podem perder até 100 metros de faixa de areia até 2100 devido à elevação do nível do mar e inundações permanentes.

A COP30 em Belém enfrenta uma crise de hospedagem, com preços subindo até 900%, o que pode excluir vozes essenciais do debate climático e impactar a imagem do Brasil. A situação levanta preocupações sobre práticas abusivas no mercado.

Ministério da Integração reconhece emergência em Açailândia e Barra do Corda, permitindo acesso a recursos para defesa civil. Maranhão acumula 33 reconhecimentos por desastres naturais.

O desmatamento na Amazônia aumentou 4% entre agosto de 2024 e julho de 2025, totalizando mais de 4 mil km², enquanto o Cerrado registrou queda de 21% nos alertas de desmatamento. O governo atribui a alta à seca e aos incêndios florestais, destacando a necessidade de intensificar a fiscalização e o combate ao fogo.

O programa Making Cities Resilient 2030 da ONU envolve 1,8 mil cidades, incluindo 350 no Brasil, para fortalecer a resiliência urbana. Gestores priorizam parcerias com o setor privado e o seguro é essencial para a adaptação climática.