A empresa Ouro Verde, após o colapso de seu lixão em junho, foi multada em R$ 37,5 milhões e enfrenta a necessidade de 4 mil viagens para limpar a contaminação que alcançou o Rio Maranhão. A Justiça Federal ordenou o fechamento do local, que operava em área de preservação, apesar da oposição do Ministério Público. Cidades como Teresina, Goiânia e Manaus estão sob risco semelhante e devem adotar aterros sanitários conforme a Lei de Resíduos do Solo.

A empresa Ouro Verde, responsável pela contaminação do Córrego Santa Bárbara e do Rio do Sal em Padre Bernardo, Goiás, finalmente se manifestou após o colapso de seu lixão em 18 de junho. A situação resultou na liberação de resíduos suficientes para encher dezoito piscinas olímpicas, afetando até o Rio Maranhão, que fica a cinquenta quilômetros do local do acidente. A Secretaria do Meio Ambiente estima que serão necessárias quatro mil viagens para a limpeza da área contaminada.
O colapso do lixão, que ocorreu em uma área de preservação, gerou uma série de consequências legais. O Ministério Público havia tentado impedir a instalação da empresa, mas a Justiça Federal autorizou sua operação. Após o desastre, a mesma Justiça que permitiu a abertura do lixão ordenou seu fechamento. Além disso, a Secretaria do Meio Ambiente multou a Ouro Verde em R$ 37,5 milhões.
O impacto do acidente é alarmante, pois evidencia a fragilidade de outras cidades que enfrentam riscos semelhantes. O presidente da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), Pedro Maranhão, alertou que cidades como Teresina, Goiânia e Manaus precisam urgentemente transferir suas atividades de recebimento de resíduos sólidos para aterros sanitários, conforme a Lei de Resíduos do Solo, que exige a eliminação de lixões.
A Lei de Resíduos do Solo, que completou quinze anos em 2 de agosto, determina que as cidades devem eliminar lixões e implementar aterros que tratem adequadamente os materiais. Um aterro sanitário é uma obra de engenharia que segue padrões rigorosos, incluindo impermeabilização e tratamento de chorume, enquanto um lixão não possui essas preocupações, resultando em sérios danos ambientais.
O acidente da Ouro Verde serve como um alerta para a necessidade de uma gestão adequada de resíduos. A contaminação das águas não afeta apenas o meio ambiente, mas também a saúde da população local. É fundamental que as autoridades e a sociedade civil se unam para evitar que situações semelhantes ocorram em outras regiões do país.
Vítimas do acidente podem precisar de ajuda na recuperação desse incidente, e iniciativas que promovam a conscientização sobre a gestão de resíduos são essenciais. A união da sociedade pode fazer a diferença na prevenção de desastres ambientais e na promoção de soluções sustentáveis para o manejo de resíduos.

Estudo revela que a vazão dos rios do cerrado caiu 27% desde a década de 1970, resultando em uma grave crise hídrica. O desmatamento e as mudanças climáticas são os principais responsáveis pela redução.

Relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM) indica que entre 2025 e 2029, a temperatura global pode ultrapassar 1,5 °C, aumentando os riscos climáticos. A previsão é alarmante, com 80% de chance de 2024 ser o ano mais quente já registrado.

O ministro Flávio Dino autorizou a desapropriação de imóveis rurais por incêndios criminosos ou desmatamento ilegal, visando proteger a Amazônia e o Pantanal. A decisão busca responsabilizar proprietários e evitar gastos públicos em combate a crimes ambientais.

Representantes do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) visitaram empreendimentos na Itália para aprender sobre gestão de resíduos sólidos, buscando soluções adaptadas ao Brasil. A troca de experiências é crucial para enfrentar os mais de 3 mil lixões ativos no país e desenvolver parcerias locais.

Durante a Rio Innovation Week, o Instituto Mar Urbano (IMU) oferece uma experiência de mergulho virtual com óculos de realidade virtual, destacando a vida marinha do Rio de Janeiro. A iniciativa visa aumentar a conscientização sobre a preservação dos oceanos, com apoio de parceiros como OceanPact e Águas do Rio.

A Defesa Civil de São Paulo alerta para risco de incêndios florestais devido a altas temperaturas e baixa umidade, com previsão de chuvas isoladas após nova frente fria. A conscientização é essencial.