O governo brasileiro anunciará o "IPI Verde", que reduzirá o Imposto sobre Produtos Industrializados para veículos sustentáveis a partir de 2026, priorizando modelos populares nacionais. A medida visa descarbonizar o setor automotivo e não terá impacto fiscal.
O governo brasileiro está prestes a anunciar uma nova política de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos sustentáveis, denominada "IPI Verde". A proposta, que visa estimular a produção e comercialização de automóveis com menor impacto ambiental, está em fase final de elaboração e será formalizada por meio de um decreto. O presidente da Associação dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Igor Calvet, afirmou que a medida considera critérios como motorização, eficiência energética e emissões de gases poluentes.
As novas alíquotas, que entrarão em vigor em 2026, beneficiarão veículos híbridos, elétricos e aqueles que utilizam biocombustíveis. A proposta prioriza modelos populares fabricados no Brasil, como Volkswagen Polo, Chevrolet Onix, Fiat Argo e Citroën C3. No entanto, veículos eletrificados poderão ficar de fora da política, pois não atendem ao critério de produção nacional.
Atualmente, veículos com motor 1.0 flex pagam uma alíquota de 7% de IPI. Com a nova política, as alíquotas serão diferenciadas com base em critérios de eficiência energética e nível de emissão de poluentes. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, sob a liderança do vice-presidente Geraldo Alckmin, garantiu que a medida não terá impacto fiscal significativo.
Uma das alternativas em análise pelo governo é aumentar a alíquota de IPI para veículos que não atendam aos critérios ambientais, compensando assim a renúncia fiscal sobre os modelos contemplados. A proposta está alinhada às metas de descarbonização do setor automotivo e faz parte da agenda de transição ecológica promovida pelo Ministério da Fazenda.
O texto da proposta ainda está em discussão no Palácio do Planalto, mas a expectativa é que a formalização ocorra em breve. A medida representa um passo importante em direção à sustentabilidade no setor automotivo, refletindo um compromisso com a redução das emissões de carbono e a promoção de tecnologias mais limpas.
Neste contexto, iniciativas que busquem apoiar a transição para veículos sustentáveis devem ser incentivadas pela sociedade civil. A união em torno de projetos que promovam a sustentabilidade pode fazer a diferença na construção de um futuro mais verde e responsável.
Pesquisadores da Ufes estudam as baleias-jubarte, revelando comportamentos distintos entre a Antártica e o Brasil, e catalogaram 429 indivíduos. O intercâmbio internacional fortalece a conservação da espécie.
A empresa Raiar Orgânicos implementou a tecnologia Chevvy, que identifica o sexo do pintinho no ovo, reduzindo o descarte de machos e promovendo bem-estar animal na avicultura brasileira. Com a capacidade de separar até 25 mil ovos por hora, a inovação promete transformar a produção de ovos no país, atendendo à demanda por práticas mais éticas.
Pesquisadores da Unesp identificaram uma nova espécie de bagre, Imparfinis arceae, na bacia do rio Xingu, após uma década de estudos morfológicos e genéticos, ressaltando a urgência da conservação da biodiversidade.
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) critica projeto de lei que flexibiliza licenciamento ambiental, considerando-o um retrocesso e ameaça aos direitos constitucionais dos brasileiros. O texto fragiliza a proteção dos biomas e compromete os compromissos do Brasil no Acordo de Paris, alertam especialistas.
Agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) prenderam 20 pessoas em um campeonato ilegal de canto de pássaros em Nova Iguaçu, onde aves nativas foram resgatadas em condições de maus-tratos. A operação resultou na apreensão de aves sem anilhas e em gaiolas pequenas, evidenciando a caça ilegal. As aves serão tratadas e reintegradas à natureza.
Governadores do Sul e Sudeste do Brasil lançam a "Carta de Curitiba", pedindo um debate ambiental equilibrado e a superação de polarizações políticas antes da COP30 em Belém. Durante a 13ª reunião do Consórcio de Integração Sul e Sudeste, líderes estaduais destacaram a importância da união em torno da emergência climática e a necessidade de maior participação de estados e municípios nas negociações.