Representantes do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) visitaram empreendimentos na Itália para aprender sobre gestão de resíduos sólidos, buscando soluções adaptadas ao Brasil. A troca de experiências é crucial para enfrentar os mais de 3 mil lixões ativos no país e desenvolver parcerias locais.
Representantes do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), juntamente com agências reguladoras e parlamentares, realizaram uma visita a dois empreendimentos de gestão de resíduos sólidos urbanos na Itália. O evento ocorreu no dia 30 de abril e fez parte do Benchmarking Internacional Saneamento e Resíduos Itália–Portugal. As visitas incluíram a central da empresa pública A2A, na província de Pavia, e a planta da empresa REA, em Dalmine, na província de Bérgamo.
Durante os encontros, foram apresentadas diversas tecnologias, desde compostagem até incineração com reaproveitamento energético. O secretário de Fundos e Instrumentos Financeiros do MIDR, Eduardo Tavares, destacou que o Brasil enfrenta um desafio fundamental: a presença de mais de três mil lixões ativos. Ele enfatizou a necessidade de soluções regionalizadas que considerem a viabilidade econômica e a saúde pública.
William Epis, responsável pelo desenvolvimento de negócios da REA, apontou que o Brasil possui um potencial estratégico, mas que é necessário um ambiente de negócios que ofereça segurança e investimentos. Ele sugeriu a criação de uma rede de plantas industriais que operem em parceria com prefeituras e outros setores, ressaltando a importância de ter parceiros locais para a manutenção das tecnologias importadas.
Na visita à A2A, os resíduos orgânicos são separados na fonte e transformados em energia renovável, como biogás e biometano. Marco Boldrini, responsável técnico da unidade, mencionou o biocubo, um sistema inovador que estabiliza lixo residual não reciclável. Ele explicou que essa solução surgiu em resposta a uma crise regional, destacando a criatividade italiana como uma inspiração para o Brasil.
Ao final das visitas, Eduardo Tavares reafirmou o compromisso do MIDR em desenvolver soluções viáveis para os municípios brasileiros. Ele mencionou políticas como o Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável (FDIRS), que podem ajudar a transformar a gestão de resíduos em projetos estruturados e sustentáveis.
Essa troca de experiências entre Brasil e Itália é fundamental para enfrentar os desafios da gestão de resíduos. A união de esforços pode gerar alternativas sustentáveis e inovadoras. Projetos que visem a melhoria da gestão de resíduos e a saúde pública devem ser apoiados pela sociedade civil, pois a colaboração é essencial para transformar a realidade dos municípios brasileiros.
O Brasil está desenvolvendo uma Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos para garantir a exploração sustentável de recursos essenciais à transição energética e ao desenvolvimento local. A proposta, em tramitação na Câmara dos Deputados, busca alinhar a exploração mineral à justiça social e à sustentabilidade, promovendo uma nova governança internacional.
A COP 30 em Belém enfrenta desafios, como altos custos de hospedagem e a ausência de representantes dos EUA, ameaçando a inclusão nas negociações climáticas. A diretora-executiva, Ana Toni, destaca a importância da participação global.
Em maio de 2025, a Operação de Fiscalização do Transporte Aquaviário de Produtos Perigosos foi realizada no Acre, resultando em infrações e orientações à comunidade sobre segurança ambiental. Agentes do Ibama e órgãos estaduais abordaram embarcações, destacando a importância da regularização e prevenção de riscos.
Isabel Schmidt, da Universidade de Brasília, enfatiza a relevância da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, que completa um ano e exige regulamentação estadual em até dois anos. A iniciativa visa transformar o fogo em uma ferramenta de conservação, promovendo ações conjuntas entre os entes federativos para combater incêndios florestais e proteger o Cerrado.
A migração das baleias jubarte para o litoral do Rio de Janeiro gera preocupações após a descoberta de uma jubarte morta, evidenciando a falta de fiscalização nas regras de convivência. Ambientalistas alertam para o estresse causado por barcos que cercam os animais, enquanto a recuperação da espécie desde os anos 80 aumenta os avistamentos. A diminuição do krill na Antártida pode estar alterando o comportamento das jubartes, que buscam alimento mais próximo da costa.
Campanha "Silvestre não é pet" do MPDFT alerta sobre os perigos do tráfico de animais silvestres e promove a adoção responsável de cães e gatos, visando proteger a biodiversidade e o bem-estar animal.