A Defensoria Pública do Amazonas solicita ação conjunta entre Brasil e Peru para enfrentar a poluição no Rio Javarizinho, que afeta a saúde e o meio ambiente local. A crise ambiental exige urgência e diplomacia eficaz.
A poluição dos rios na Amazônia, especialmente na tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia, se agrava com o acúmulo de lixo no Rio Javarizinho. O problema é resultado do descarte inadequado de resíduos pelo vilarejo peruano de Islândia, que afeta diretamente a cidade brasileira de Benjamin Constant, com 45 mil habitantes. A Defensoria Pública do Estado do Amazonas está mobilizada para que Brasil e Peru discutam soluções urgentes para essa crise ambiental.
O defensor público Rafael Barbosa destaca que a situação é uma “crise ambiental-diplomática” que requer atenção do governo federal. A Defensoria enviou ofícios aos ministros Mauro Vieira, das Relações Exteriores, e Marina Silva, do Meio Ambiente, alertando sobre os riscos da poluição para comunidades tradicionais e povos indígenas. A contaminação das águas do Javarizinho, afluente do Javari, impacta a saúde da população e a biodiversidade local.
Em resposta, o Ministério do Meio Ambiente informou que já abordou a questão com autoridades peruanas em uma reunião do Grupo de Cooperação Ambiental Fronteiriça (Gcaf) em junho. O Brasil propôs a destinação compartilhada dos resíduos para um aterro sanitário, com uma nova reunião agendada para julho. Apesar do plano conjunto de manejo de resíduos sólidos entre Brasil e Peru, a urgência da situação exige ações mais rápidas.
Além do lixo flutuante, a região enfrenta outros desafios ambientais. A Bolívia, por exemplo, apresenta altas taxas de desmatamento e utiliza fogo para limpar áreas agrícolas, o que representa um risco para as florestas brasileiras. Garimpos ilegais em países vizinhos também contribuem para a poluição dos rios com mercúrio, tornando o combate à poluição uma questão que deve ser abordada em conjunto.
A falta de uma diplomacia ambiental eficaz resulta em desastres como o lixão no Rio Javarizinho. A situação exige que os órgãos públicos brasileiros tratem a questão com a devida urgência, considerando que os rios são de alçada federal e que qualquer negociação com o Peru deve envolver o Itamaraty. A mobilização da sociedade civil é essencial para pressionar por ações efetivas e rápidas.
Nossa união pode fazer a diferença em situações como essa, onde a saúde e o meio ambiente estão em risco. Projetos que visem a recuperação e a preservação dos rios da Amazônia devem ser apoiados pela sociedade, garantindo um futuro mais sustentável para as comunidades afetadas e para a biodiversidade da região.
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