O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais, foi declarado Patrimônio Mundial Natural pela Unesco, destacando sua importância geológica e arqueológica. O reconhecimento impulsiona ecoturismo e inclusão social, beneficiando comunidades locais.

O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, localizado em Minas Gerais, foi recentemente reconhecido como Patrimônio Mundial Natural pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A decisão foi anunciada no dia 13 de julho de 2025, durante uma sessão do Comitê do Patrimônio Mundial em Paris. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) destacou que essa conquista é resultado do esforço conjunto de comunidades locais e do governo federal na proteção da biodiversidade.
O parque, criado em 1999, abrange uma área de 56.448 hectares e inclui os municípios de Januária, Itacarambi e São João das Missões. Com mais de 200 cavernas catalogadas e sítios arqueológicos que datam de até 12 mil anos, o Peruaçu é um importante patrimônio geológico e ecológico. O ICMBio ressaltou a relevância do reconhecimento, que valoriza a combinação única de aspectos geológicos, arqueológicos e paisagísticos do local.
Além de sua importância histórica e cultural, o reconhecimento pela Unesco abre novas oportunidades para o ecoturismo e a inclusão social das comunidades ao redor do parque. O ICMBio enfatizou que essa conquista pode fortalecer a economia local e promover o turismo de base comunitária, beneficiando diretamente os moradores da região, especialmente o povo indígena Xakriabá, que tem um papel fundamental na preservação do local.
O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu é o primeiro sítio do Patrimônio Mundial Natural em Minas Gerais, aumentando para nove o total de sítios brasileiros reconhecidos pela Unesco. Entre eles, destacam-se o Parque Nacional de Iguaçu e as Ilhas Atlânticas Brasileiras, como Fernando de Noronha. O parque está aberto à visitação, e informações sobre os atrativos podem ser encontradas no site do ICMBio.
Esse reconhecimento não apenas valoriza a biodiversidade e a história do Peruaçu, mas também representa um passo importante para a conservação ambiental no Brasil. A união de esforços entre o governo, a sociedade civil e as comunidades locais é essencial para garantir a proteção e a valorização desse patrimônio natural.
Em situações como essa, a colaboração da sociedade pode ser decisiva para apoiar iniciativas que promovam a conservação e o desenvolvimento sustentável. A mobilização em torno do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu pode inspirar ações que beneficiem as comunidades locais e a preservação do meio ambiente.

Desmatamento na Amazônia Legal cresceu 18% entre agosto de 2024 e março de 2025, totalizando 2.296 km², enquanto a degradação florestal aumentou 329%, atingindo 34.013 km², a maior taxa em 15 anos. O aumento alarmante ocorre em um ano crucial, com o Brasil se preparando para sediar a COP-30 em novembro. O governo Lula, que se comprometeu a zerar o desmatamento até 2030, enfrenta um desafio crescente, especialmente em estados como Pará, Mato Grosso e Amazonas.

O governo do Distrito Federal anunciou a aquisição de 444 novos ônibus Torino Euro 6, que reduzirão a emissão de poluentes. Até 2025, todos os ônibus do Plano Piloto serão elétricos, melhorando o transporte público.

Cientistas descobriram que as bactérias Gordonia e Arthrobacter podem degradar plásticos como polipropileno e poliestireno em ambientes não poluídos, oferecendo novas esperanças para a gestão de resíduos. Essa pesquisa destaca o potencial de microrganismos para enfrentar a crescente crise da poluição por plástico, que atinge mais de 460 milhões de toneladas anuais e uma taxa de reciclagem de apenas 9%.

O vírus oropouche emergiu como uma nova ameaça à saúde pública em Roraima, com casos se espalhando para outros estados e países, destacando a urgência de monitoramento e preservação ambiental. A degradação da Amazônia, impulsionada por atividades como mineração e desmatamento, aumenta o risco de surtos de doenças infecciosas.

Duas baleias-jubarte foram resgatadas no litoral norte de São Paulo, totalizando o mesmo número de resgates da temporada anterior. O Instituto Argonauta destaca a importância de ações integradas para proteger esses animais.

Uma onça-pintada foi avistada em um condomínio de luxo em Ji-Paraná, levando autoridades a mobilizarem uma força-tarefa para proteger o animal e a população local. O Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) está atuando para monitorar a situação e resgatar filhotes em cativeiro.