Desmatamento na Amazônia Legal cresceu 18% entre agosto de 2024 e março de 2025, totalizando 2.296 km², enquanto a degradação florestal aumentou 329%, atingindo 34.013 km², a maior taxa em 15 anos. O aumento alarmante ocorre em um ano crucial, com o Brasil se preparando para sediar a COP-30 em novembro. O governo Lula, que se comprometeu a zerar o desmatamento até 2030, enfrenta um desafio crescente, especialmente em estados como Pará, Mato Grosso e Amazonas.
A Amazônia Legal registrou um aumento de dezoito por cento no desmatamento entre agosto de dois mil e vinte e quatro e março de dois mil e vinte e cinco, totalizando dois mil duzentos e noventa e seis quilômetros quadrados. Essa área desmatada é comparável à soma da cidade de São Paulo e dos municípios do ABC, sendo a sexta maior da série histórica para o período, conforme dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) divulgados em vinte e quatro de abril. O Ministério do Meio Ambiente não se manifestou até a publicação desta reportagem.
O crescimento no desmatamento é alarmante, especialmente em um ano em que o Brasil sediará a COP-30, em novembro, em Belém. O governo Lula tem como meta zerar o desmatamento até dois mil e trinta, visando reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O desmatamento se refere à remoção total da cobertura vegetal, enquanto a degradação florestal, que aumentou em trezentos e vinte e nove por cento, é causada por queimadas e extração madeireira, afetando a biodiversidade e o estoque de carbono da floresta.
A área degradada na Amazônia alcançou trinta e quatro mil e treze quilômetros quadrados no mesmo período, a maior taxa em quinze anos. O Imazon relaciona essa alta à intensificação das queimadas em grandes áreas da floresta em dois mil e vinte e quatro. Embora a degradação tenha se estabilizado entre outubro de dois mil e vinte e quatro e março de dois mil e vinte e cinco, os níveis permanecem historicamente altos.
Os dados do Imazon indicam que a Amazônia teve a maior taxa de degradação em quinze anos, considerando os primeiros oito meses do calendário de desmatamento, que vai de agosto a julho. Historicamente, as maiores taxas de desmatamento ocorrem no período seco, de junho a outubro, quando as condições são mais favoráveis para a remoção da vegetação.
A ferramenta SAD, que monitora mensalmente o desmatamento e a degradação florestal, utiliza imagens de satélites da NASA e da Agência Espacial Europeia. A pesquisadora do Imazon, Larissa Amorim, destaca que as ações de combate e controle implementadas nos últimos anos evitaram uma situação ainda mais crítica. Ela acredita que ainda há tempo para reverter o cenário, mas é necessário direcionar esforços para as áreas mais afetadas.
Os estados do Pará, Mato Grosso e Amazonas apresentaram os maiores aumentos nas áreas desmatadas e degradadas. Diante desse cenário, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem a preservação da Amazônia e o combate ao desmatamento. A união de esforços pode fazer a diferença na proteção desse bioma vital para o planeta.
O aumento do preço do açaí em Belém, devido à entressafra e mudanças climáticas, afeta consumidores e produtores. O governador do Pará, Hélder Barbalho, deseja compartilhar a fruta com Donald Trump na COP30.
Indígenas e ambientalistas protestam contra o leilão da ANP, que oferece 172 blocos de petróleo e gás, com ações judiciais visando suspender a oferta na Foz do Amazonas por falta de licenciamento ambiental.
Governo de São Paulo disponibiliza R$ 2,5 milhões para pescadores afetados. A linha de crédito emergencial, com juros zero, visa mitigar os impactos da mortandade de peixes no Rio Tietê.
Uma caminhonete destruiu mudas de vegetação nativa no Parque do Cantagalo, trabalho de replantio realizado por Mario Moscatelli. O biólogo registrou o incidente na delegacia e há rumores sobre danos a fiações elétricas.
Pesquisadores destacam que as cascas de laranja, antes descartadas, são ricas em compostos que protegem o coração e melhoram a digestão, revelando seu valor nutricional. Incorporá-las à dieta pode reduzir o desperdício e promover saúde.
O Circuito Litoral Norte de São Paulo destaca o ecoturismo com trilhas e experiências em Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, promovendo a biodiversidade local. A região, com 85% da Mata Atlântica preservada, oferece atividades ao ar livre e conexão com a natureza, atraindo turistas nos meses de outono e inverno.