O BNDES aprovou R$ 131 milhões em empréstimos para a Gás Verde, focando na produção de biometano e CO2 verde a partir de resíduos. A iniciativa visa mitigar as mudanças climáticas e aumentar a produção sustentável.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 131 milhões em empréstimos para a Gás Verde, uma empresa que produz biometano a partir de resíduos sólidos. O financiamento inclui R$ 90,2 milhões para a construção de uma usina de biometano em Igarassu, na região metropolitana de Recife, e R$ 40,9 milhões para uma unidade de produção de gás carbônico (CO2) verde em Seropédica. Desde 2023, o BNDES já liberou R$ 666,4 milhões para sete projetos de biometano no Brasil.
O biometano é um gás renovável que pode substituir o gás natural, sendo produzido a partir do biogás gerado em aterros sanitários. O solo do aterro em Igarassu será impermeabilizado com várias camadas de proteção, garantindo a segurança ambiental. O sistema de drenagem captará o gás, que possui mais de 50% de metano, permitindo sua conversão em biometano para uso industrial e veicular.
Atualmente, o Brasil produz cerca de 840 mil metros cúbicos de biometano por dia, com a expectativa de alcançar 8 milhões de metros cúbicos diários até 2030, o que representaria 15% do consumo nacional de gás natural. A Gás Verde, com suas duas usinas, já produz 160 mil metros cúbicos diários e planeja expandir sua capacidade para 650 mil metros cúbicos por dia até 2028, com a construção de mais dez usinas.
O financiamento do BNDES cobrirá integralmente o investimento na usina de Igarassu, com R$ 72,2 milhões provenientes do Fundo Clima. Este fundo permite ao banco oferecer juros abaixo do mercado, que atualmente enfrenta alta devido ao aumento da taxa Selic, que está em 14,75% ao ano. O CEO da Gás Verde, Marcel Jorand, destacou que as condições financeiras do empréstimo são essenciais para viabilizar os investimentos em um cenário de juros elevados.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, enfatizou que os projetos da Gás Verde estão alinhados com as iniciativas do governo para combater as mudanças climáticas. O projeto em Seropédica, que financiará a unidade de CO2 verde, permitirá a captura do gás carbônico que seria descartado, transformando-o em um insumo sustentável com diversas aplicações industriais.
Com a nova unidade, a Gás Verde pretende minimizar a geração de resíduos, já que 80% da futura produção de CO2 verde já está vendida. Essa iniciativa não apenas contribui para a sustentabilidade, mas também abre espaço para que a sociedade civil se mobilize em apoio a projetos que visam a preservação ambiental e a inovação tecnológica. A união em torno de causas como essa pode fazer a diferença na construção de um futuro mais sustentável.

O Brasil ainda enfrenta sérios desafios em saneamento básico, com apenas 55,2% de cobertura de esgoto. Investimentos anuais precisam aumentar de R$ 25,6 bilhões para R$ 45,1 bilhões até 2033 para atender as metas do novo Marco Legal.

Uma caminhonete destruiu mudas de vegetação nativa no Parque do Cantagalo, trabalho de replantio realizado por Mario Moscatelli. O biólogo registrou o incidente na delegacia e há rumores sobre danos a fiações elétricas.

O projeto de lei que flexibiliza o licenciamento ambiental avança no Congresso, isolando a ministra Marina Silva e ameaçando a proteção ambiental no Brasil. O governo Lula não se posiciona claramente contra a proposta.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, inicia a terceira etapa do Caminho das Águas no Ceará, visitando barragens que beneficiarão mais de 91 mil pessoas com segurança hídrica. As obras visam melhorar o abastecimento e apoiar atividades econômicas locais.

Pesquisadores buscam modificar geneticamente plantas para aumentar a tolerância ao calor, visando mitigar os impactos das mudanças climáticas na produção de alimentos. A edição genética pode ser crucial para garantir a segurança alimentar futura.

O ministro Flávio Dino autorizou a desapropriação de imóveis rurais por incêndios criminosos ou desmatamento ilegal, visando proteger a Amazônia e o Pantanal. A decisão busca responsabilizar proprietários e evitar gastos públicos em combate a crimes ambientais.