O GLOBO ganhou o Prêmio GDA de Jornalismo 2025 com uma série sobre povos indígenas isolados na Amazônia, revelando a presença de etnias como os Kawahiva e os riscos que enfrentam. A série, publicada em dezembro de 2024, destacou a eficácia da política de não contato da Funai e a importância da tecnologia na proteção dessas comunidades.

A série de reportagens do GLOBO, intitulada “Uma expedição ao coração da Amazônia para revelar povos isolados, até então invisíveis ao mundo”, conquistou o Prêmio GDA de Jornalismo 2025. Publicada em dezembro de 2024, a série, assinada por Daniel Biasetto e John Reid, do jornal britânico The Guardian, destacou a presença de etnias como os Kawahiva e os riscos que essas comunidades enfrentam na Amazônia.
As reportagens foram realizadas em parceria com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e envolveram expedições que percorreram mais de cem quilômetros na selva amazônica. Utilizando câmeras automáticas instaladas pela Funai, a equipe conseguiu registrar uma etnia nunca vista antes, no território indígena Massaco, em Rondônia, e confirmou a presença do povo isolado Kawahiva em uma área não demarcada no Mato Grosso.
A investigação também trouxe à tona os desafios enfrentados por essas comunidades, especialmente com a expansão da fronteira agrícola e a atuação de grileiros e madeireiros nas proximidades de suas terras. Os repórteres dedicaram cinco meses ao estudo do contexto histórico dos territórios Kawahiva e Massaco, além de estarem presentes na região para documentar a realidade local.
Os resultados da série mostraram que a política de não contato da Funai, implementada na década de 1980, tem se mostrado eficaz, com sinais de que esses povos estão prosperando. Biasetto destacou que a tecnologia é fundamental para proteger essas comunidades sem estabelecer contato direto, reforçando a importância da política de proteção e a urgência na demarcação de terras.
Após a publicação das reportagens, o governo Lula anunciou a intenção de concluir a demarcação das terras Kawahiva em 2025. Atualmente, o Brasil reconhece a existência de 29 comunidades isoladas, com relatos de outras 85 que aguardam a confirmação da Funai. O GLOBO também recebeu uma menção honrosa na categoria “Jornalismo de Tecnologia” por uma reportagem sobre as limitações das ferramentas de inteligência artificial.
Essa série de reportagens não apenas trouxe à luz a realidade dos povos isolados, mas também enfatizou a necessidade de apoio contínuo a essas comunidades. Iniciativas que visam proteger e garantir os direitos dessas populações são essenciais e podem ser impulsionadas pela mobilização da sociedade civil.

Belém se prepara para a Conferência do Clima da ONU (COP30) em 2025, com a construção da Blue Zone e Green Zone no Parque da Cidade, totalizando R$ 980 milhões em investimentos. O evento promete transformar a cidade.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a destinação de R$ 825,7 milhões ao Ibama para o projeto FortFisc, que visa fortalecer a fiscalização ambiental na Amazônia. A iniciativa, que conta com a presença de autoridades como a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, busca modernizar a resposta ao desmatamento ilegal e se alinha a diretrizes ambientais do governo. O projeto inclui a aquisição de aeronaves, drones e sistemas digitais, prometendo ampliar a presença do Estado na região e contribuir para a meta de desmatamento zero até 2030.

Travis Hunter, do MIT, alerta sobre a desconexão entre governo, universidades e startups no Brasil, um obstáculo à descarbonização. Parcerias estratégicas são essenciais para potencializar inovações verdes.

Ministério Público Federal investiga concessões no Parque Nacional de Brasília e Floresta Nacional de Brasília, após consulta pública do ICMBio gerar controvérsias e protestos.

A 30ª Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP 30) em Belém enfrenta uma crise de hospedagem, com preços de hotéis exorbitantes, levando países a reduzir delegações. O governo brasileiro busca negociar tarifas.

Estudo revela que a interrupção do pastejo na Caatinga não recupera a saúde do solo. Pesquisadores sugerem adubação verde e plantio de árvores para restaurar ecossistemas degradados em Pernambuco.