Retirada de 40 mil toneladas de lixo no córrego Santa Bárbara, em Padre Bernardo (GO), começa em 21 de julho e deve durar 45 dias, com armazenamento provisório no aterro até definição do destino final pelo ICMbio.
A retirada das 40 mil toneladas de lixo que deslizaram no córrego Santa Bárbara, em Padre Bernardo (GO), terá início no dia 21 de julho. A via de acesso, com aproximadamente cinco quilômetros, foi concluída em 11 de julho. A operação de remoção está prevista para durar cerca de 45 dias, com um total de quatro mil viagens de caminhão necessárias para retirar todo o material da área. A informação foi confirmada pelo major Sayro Reis, gerente de Emergências Ambientais da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Semad).
O lixo será temporariamente armazenado em uma área mais segura dentro do aterro, enquanto o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) define o destino final do material. Sayro Reis destacou que a construção da via de acesso é uma das principais ações emergenciais, visando proteger as comunidades vizinhas durante a operação. Ele afirmou que o lixo será transportado de forma controlada, com infraestrutura reforçada para evitar novos deslizamentos.
Além disso, a água acumulada na região, que poderia agravar o desastre, foi drenada. As bombas continuam operando para garantir que a água não entre em contato com o lixo, minimizando os impactos ambientais. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi assinado entre a Semad, órgãos de controle e a empresa responsável, Ouro Verde, estabelecendo obrigações para a operação.
O major Reis enfatizou a urgência da retirada do lixo antes do início do período chuvoso, ressaltando que a logística é complexa e o transporte para um local mais distante não é viável. Tentativas de negociação com aterros sanitários do Distrito Federal foram infrutíferas, levando à decisão de optar por um local mais próximo para garantir a operação dentro do prazo estipulado.
A situação foi classificada como um 'derramamento de produtos químicos em ambiente lacustre, fluvial, marinho e aquífero', com potencial para alterar as qualidades físicas, químicas e biológicas da região. O desastre foi considerado de nível 2, ou média intensidade, permitindo que a Semad tome medidas emergenciais para mitigar os efeitos da tragédia.
As providências adotadas não isentam a empresa Ouro Verde de suas responsabilidades na mitigação e reparação dos danos causados. A situação exige atenção e ação da sociedade civil, que pode se mobilizar para apoiar iniciativas que ajudem as comunidades afetadas e promovam a recuperação ambiental da região.
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