Em 2024, o Brasil enfrentou um aumento alarmante nas queimadas, com a Amazônia queimando 15,6 milhões de hectares, um recorde histórico. O Cerrado e a Amazônia juntos representam 86% das áreas afetadas.
Entre 1985 e 2024, cerca de 24% da vegetação nativa do Brasil foi afetada por queimadas, com 43% dessa área queimada nos últimos dez anos. Em 2024, o país registrou um aumento alarmante nas queimadas, com 30 milhões de hectares devastados, um crescimento de 62% em relação à média histórica de 18,5 milhões de hectares por ano. Os biomas mais impactados foram Caatinga, Cerrado, Pampa e Pantanal, todos com mais de 80% da extensão afetada pelo fogo.
O Relatório Anual do Fogo (RAF) do MapBiomas revelou que a Amazônia teve a maior área queimada da história, com aproximadamente 15,6 milhões de hectares em 2024, um aumento de 117% em relação à média histórica. Este bioma concentrou 52% de todas as áreas queimadas no Brasil no ano passado. Além disso, pela primeira vez, 6,7 milhões de hectares de florestas foram queimados, superando as pastagens, que tradicionalmente eram as mais afetadas.
As queimadas se intensificaram especialmente entre agosto e outubro, com 72% do total de queimadas ocorrendo nesse período. Na Amazônia e na Mata Atlântica, 55% do fogo ocorreu em áreas modificadas pelo ser humano. O Cerrado, por sua vez, é o bioma com maior recorrência de fogo, com 3,7 milhões de hectares queimados mais de dezesseis vezes nos últimos quarenta anos.
O estado de São Paulo se destacou, concentrando quatro dos dez municípios com maior proporção de área queimada, todos na região agrícola próxima a Ribeirão Preto. A Mata Atlântica também registrou um aumento significativo, com 1,2 milhão de hectares queimados, um aumento de 261% em relação à média histórica de 338,4 mil hectares por ano.
Os três estados brasileiros com maior área queimada são Mato Grosso, Pará e Maranhão, que juntos representam 47% da área queimada nos últimos quarenta anos. No Cerrado, 10,6 milhões de hectares foram queimados em 2024, correspondendo a 35% do total devastado no ano. A Caatinga e o Pampa, por outro lado, apresentaram uma redução nas queimadas, com 404 mil hectares e 495 hectares queimados, respectivamente.
Esses dados ressaltam a urgência de ações efetivas para combater as queimadas e proteger a vegetação nativa. Projetos que visem a recuperação e preservação dos biomas afetados são essenciais. A união da sociedade civil pode fazer a diferença na proteção do meio ambiente e na promoção de iniciativas sustentáveis que beneficiem as comunidades locais e a biodiversidade.
A Anistia Internacional Brasil realizará uma ação simbólica na Praia de Copacabana, com botos encalhados cobertos de petróleo, em protesto contra a exploração de petróleo na Amazônia durante a Cúpula do BRICS. A entidade destaca a contradição do Brasil em promover energias limpas enquanto investe em combustíveis fósseis, alertando para os riscos ambientais associados a essa prática.
Dezenove bairros do Rio de Janeiro agora contam com 21 novos sensores de qualidade do ar, resultado de uma parceria entre a prefeitura e a Google, visando melhorar o monitoramento ambiental. A iniciativa busca ampliar a cobertura em áreas carentes de dados, com informações em tempo real disponíveis à população.
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, propôs um projeto de lei para punir o "ecocídio", com penas de cinco a quarenta anos de reclusão, visando proteger o meio ambiente e a saúde pública. O projeto surge em um contexto de aumento de queimadas e desmatamento no Brasil, refletindo a urgência de medidas contra crimes ambientais.
Em 2024, o Brasil enfrentou um aumento alarmante nas queimadas, com 30 milhões de hectares devastados, 62% acima da média histórica, destacando a Amazônia como o bioma mais afetado. O relatório do MapBiomas Fogo revela que a Amazônia e o Pantanal sofreram as maiores destruições, com a Amazônia respondendo por 52% da área queimada. A situação exige ações urgentes para mitigar os impactos das queimadas e proteger a biodiversidade.
O Tesouro Nacional lançou o segundo edital do programa de economia verde, permitindo até 40% de financiamento interno e juros de 1% ao ano, visando restaurar 1 milhão de hectares. A iniciativa busca mobilizar R$ 10 bilhões em investimentos privados.
Em 2024, o Brasil enfrentou uma das piores temporadas de queimadas, com 30 milhões de hectares afetados, enquanto o desmatamento caiu 32,4%. A Amazônia foi o bioma mais atingido, exigindo ações urgentes.