Estudo revela que macacos-pregos no Parque Estadual de Águas da Prata dependem da alimentação humana, com riscos de doenças e dependência alimentar. A pesquisa, liderada pela bióloga Natascha Kelly Alves Scarabelo, observou 26 indivíduos.

A alimentação de animais silvestres em parques, como o Parque Estadual de Águas da Prata, é uma prática comum, mas pode trazer consequências negativas para a saúde dos animais e dos humanos. Um estudo recente revelou que a interação entre humanos e macacos-pregos (Sapajus nigritus) nesse parque é preocupante, pois os animais estão se tornando dependentes da alimentação oferecida por visitantes e do lixo disponível na área.
O estudo, conduzido pela bióloga Natascha Kelly Alves Scarabelo, do Laboratório de Ecologia e Comportamento de Mamíferos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), observou 26 indivíduos de macacos-pregos em mais de 66 horas de contato. As análises foram realizadas em 24 pontos do parque entre julho de 2023 e abril de 2024, destacando a necessidade de conscientização sobre os riscos dessa prática.
Os macacos-pregos obtêm alimento tanto diretamente dos visitantes quanto de lixeiras, o que pode levar à transmissão de doenças entre espécies. O contato direto com humanos não apenas compromete a saúde dos primatas, mas também pode representar um risco para os próprios visitantes. Essa dependência alimentar pode afetar o comportamento natural dos animais, tornando-os vulneráveis.
A prática de alimentar animais silvestres é frequentemente motivada pela intenção de ajudar, mas os especialistas alertam que isso pode ser prejudicial. O contato humano excessivo pode alterar os hábitos alimentares dos macacos e reduzir sua capacidade de forragear naturalmente. Além disso, a alimentação inadequada pode causar problemas de saúde nos animais.
O estudo ressalta a importância de educar o público sobre os impactos negativos da alimentação de animais silvestres. A conscientização pode ajudar a preservar a fauna local e garantir que os animais mantenham seus comportamentos naturais. A proteção dos macacos-pregos e de outras espécies depende da colaboração entre visitantes e autoridades do parque.
Iniciativas que promovam a educação ambiental e a preservação da fauna são essenciais. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para garantir a saúde dos animais e a segurança dos visitantes. Projetos que incentivem a conscientização sobre a interação com a vida selvagem devem ser apoiados e estimulados.

Pesquisadores do projeto ATTO registraram três eventos de poeira do Saara na Amazônia, com concentrações de PM2.5 entre 15 e 20 μg/m³, superando a média da estação chuvosa. O fenômeno, que ocorre entre dezembro e março, pode impactar a fertilidade do solo.

Cetesb multou em R$ 370 mil duas empresas após derramamento de corante no Parque Botânico Tulipas, em Jundiaí, que resultou na morte de peixes e coloração de animais. O caso é investigado pelo Ministério Público.

Pesquisadores brasileiros criaram o Condition Assessment Framework, uma ferramenta inovadora para avaliar compensações ambientais na Mata Atlântica, mostrando alta eficácia na restauração de áreas degradadas. A pesquisa, apoiada pela FAPESP, revela que a combinação de proteção e restauração pode resolver quase todos os déficits de vegetação nativa, com custos intermediários.

Uma pesquisa revelou a presença de enterobactérias resistentes, como a Citrobacter telavivensis, em ostras de São Paulo, evidenciando a necessidade urgente de monitoramento ambiental e revisão das normas de controle de qualidade. As ostras, consideradas seguras para consumo, podem abrigar superbactérias, refletindo a poluição e a contaminação por metais pesados.

A bióloga Yara Barros, coordenadora do projeto Onças do Iguaçu, foi premiada com o Whitley Award, recebendo £ 50 mil para expandir suas iniciativas de conservação da onça-pintada no Paraná. O prêmio aumenta a visibilidade do projeto e possibilita a compra de equipamentos e treinamento, visando a preservação dessa espécie ameaçada.

São Paulo inaugurou a Floresta Municipal Fazenda Castanheiras, com 250 hectares, parte do projeto São Paulo Capital Verde, visando ampliar áreas protegidas e promover ecoturismo e educação ambiental. A floresta será ampliada para 400 hectares e busca gerar renda sustentável para a comunidade local.