A COP30, em Belém, Brasil, enfrenta desafios com apenas 20% dos países signatários do Acordo de Paris apresentando novas NDCs. O embaixador André Correa do Lago pede maior comprometimento para combater as mudanças climáticas.

A presidência brasileira da COP30, conferência de clima da ONU, revelou que apenas cerca de 20% dos países signatários do Acordo de Paris apresentaram suas novas metas de combate às mudanças climáticas, conhecidas como NDCs (contribuições nacionalmente determinadas). O embaixador André Correa do Lago, em sua sexta carta como presidente da conferência, solicitou um maior empenho das nações para mitigar os efeitos do aquecimento global.
Com a aproximação da COP30, que ocorrerá em novembro em Belém, o embaixador destacou que cerca de quatro quintos dos membros do Acordo de Paris ainda não apresentaram suas NDCs para 2035. Ele enfatizou que as NDCs são essenciais para demonstrar o compromisso dos governos com suas populações e para alcançar as metas do Acordo de Paris, que visa limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais.
Até o início de fevereiro, apenas treze países haviam publicado suas novas metas, incluindo o Brasil, que se comprometeu a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 59% a 67% até 2035, em comparação aos níveis de dois mil e cinco. No entanto, países significativos como a União Europeia, China e Estados Unidos, que são grandes emissores de carbono, ainda não apresentaram suas NDCs. Os Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, se retiraram do Acordo de Paris, e a COP30 será a última com a participação americana.
Na carta, Correa do Lago pediu que os países apresentem suas NDCs até a Assembleia Geral da ONU, marcada para setembro, onde espera discutir o tema com diplomatas. A UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) tem até outubro para elaborar um relatório-síntese sobre as metas, que avaliará o comprometimento global com a redução das emissões e o progresso em direção ao objetivo de limitar o aquecimento global.
O embaixador também anunciou a realização de sessões virtuais periódicas com os países-membros da COP para discutir temas climáticos, preparando o terreno para a cúpula. Reuniões presenciais estão agendadas para setembro em Nova York e outubro em Brasília, e ele pediu que os países mobilizem diplomatas para esses eventos.
Além disso, a realização da COP30 em Belém enfrenta desafios, como o alto custo das hospedagens na cidade, levando dezenas de países a solicitar que a cúpula ocorra em outro local. A situação exige que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que promovam a sustentabilidade e a justiça climática, ajudando a garantir que as vozes de todos sejam ouvidas e que ações concretas sejam tomadas.

O desmatamento na Amazônia aumentou 92% em maio de 2025, com 960 km² devastados, sendo 51% devido a queimadas, revelando uma nova realidade climática alarmante. O ministro João Paulo Capobianco destaca que a situação é crítica e reflete o impacto das mudanças climáticas.

O Hotel Spa Emiliano Paraty, idealizado por Gustavo Filgueiras, enfrenta a anulação da licença de instalação pelo Ministério Público Federal, enquanto promete preservar 98% da área e integrar-se à natureza.

Cerca de 340 mil imóveis em São Paulo e Rio Grande do Sul enfrentaram falta de energia devido a ventos fortes e ciclones. Estragos foram registrados, e alerta de queda de temperatura foi emitido.
Em 2023, o Dia da Sobrecarga da Terra foi antecipado para 24 de julho, evidenciando o consumo excessivo de recursos naturais e a desigualdade entre o Norte e o Sul Global. Países ricos consomem à custa do futuro.

A Nespresso anunciou um relatório de sustentabilidade com metas até 2050, incluindo café com zero emissões de carbono e R$ 5 milhões para agricultura regenerativa no Brasil. A empresa já investiu R$ 8,4 bilhões em práticas sustentáveis.

O Pará se prepara para a COP30 com novas regras para o Fundo Estadual de Meio Ambiente, prevendo R$ 1 bilhão a mais para ações sustentáveis, destacando a responsabilidade ambiental e a transparência nas políticas públicas.