Em 2023, o Dia da Sobrecarga da Terra foi antecipado para 24 de julho, evidenciando o consumo excessivo de recursos naturais e a desigualdade entre o Norte e o Sul Global. Países ricos consomem à custa do futuro.
Em 24 de julho de 2023, o Dia da Sobrecarga da Terra foi antecipado, indicando que a demanda por recursos naturais já ultrapassou a capacidade do planeta de renová-los. Este dia marca o início do déficit ecológico, onde a humanidade consome mais do que a Terra pode oferecer em um ano. A situação evidencia a desigualdade global, com países do Norte Global consumindo recursos de forma insustentável, enquanto os países do Sul Global enfrentam as consequências dessa exploração.
Os dados mostram que, se a população mundial adotasse o mesmo padrão de consumo da população brasileira, o Dia da Sobrecarga da Terra ocorreria em 1º de agosto. Historicamente, a data tem se antecipado, passando do dia 25 de dezembro em 1971 para 17 de setembro no ano 2000. Em 2024, a previsão é que a data ocorra em 1º de agosto, refletindo um padrão de consumo cada vez mais insustentável.
Pesquisadores e ambientalistas apontam que essa prática de consumo excessivo está enraizada nas consequências do colonialismo europeu, onde países mais ricos exploram os recursos naturais de nações menos desenvolvidas. Essa dinâmica perpetua a desigualdade e compromete o futuro das gerações que virão.
Atualmente, poucos países conseguem manter um nível de consumo que respeite os limites do planeta. A maioria vive em um “cheque especial ecológico”, consumindo recursos que não podem ser renovados em um ano. Essa realidade exige uma reflexão urgente sobre os padrões de consumo e a necessidade de uma mudança significativa nas políticas globais.
O Dia da Sobrecarga da Terra é um alerta sobre a urgência de ações coletivas para reverter essa situação. A conscientização sobre o uso responsável dos recursos naturais é fundamental para garantir um futuro sustentável. A mobilização da sociedade civil é essencial para promover mudanças e buscar soluções que respeitem os limites do planeta.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a encontrar alternativas sustentáveis e a promover projetos que visem a preservação do meio ambiente. É fundamental que todos se engajem em iniciativas que busquem um futuro mais justo e equilibrado para todos.
Fraude no Cadastro Ambiental Rural (CAR) expõe vulnerabilidades do sistema, como o caso da fazenda BV, que obteve R$ 4,6 milhões com dados falsos. A falta de checagem eficiente prejudica a proteção ambiental.
Estudo revela que as geleiras do mundo continuarão a derreter, mesmo com ações climáticas. Limitar o aquecimento a 1,5 °C pode preservar o dobro do gelo em um milênio, evitando consequências severas.
A degradação da Mata Atlântica caiu 14% em 2024, mas ainda assim 71.109 hectares foram desmatados, com eventos mais concentrados e maiores. O impacto ambiental continua alarmante, especialmente em áreas críticas.
Foi anunciado o Fórum de Líderes Locais da COP30, que ocorrerá no Rio de Janeiro de 3 a 5 de novembro, reunindo prefeitos e governadores para discutir soluções climáticas locais e financiamento. O evento, que antecede a conferência em Belém, visa destacar o papel das cidades na luta contra a crise climática e reforçar o multilateralismo.
A mobilização contra o projeto de lei 2.159/2021, que altera o licenciamento ambiental, ganhou força com a hashtag #PLdaDevastação, impulsionada por artistas e ativistas. Com mais de 294 mil menções, a hashtag se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, refletindo a preocupação de cientistas e ambientalistas sobre os impactos negativos da proposta. Celebridades como Anitta e Débora Bloch estão engajadas em adiar a votação, que pode agravar a degradação ambiental e afetar acordos internacionais do Brasil.
Exportações de sucata de alumínio no Brasil cresceram 176%, ameaçando a produção interna e a sustentabilidade da indústria, que já enfrenta um déficit de matéria-prima. A situação exige ação coletiva urgente.