O Hotel Spa Emiliano Paraty, idealizado por Gustavo Filgueiras, enfrenta a anulação da licença de instalação pelo Ministério Público Federal, enquanto promete preservar 98% da área e integrar-se à natureza.

O Hotel Spa Emiliano Paraty, idealizado por Gustavo Filgueiras, CEO do Hotel Emiliano, enfrenta um desafio significativo. O Ministério Público Federal solicitou a anulação da licença de instalação do hotel, que foi obtida em junho, em uma área de preservação ambiental. O empreendimento, que visa preservar 98% de uma área de 450 mil metros quadrados, ainda aguarda o início das obras, previstas para ocorrer em até um ano.
Gustavo Filgueiras, que tem uma forte conexão emocional com Paraty, onde sua família costumava passar férias, destaca que o projeto é uma homenagem ao seu pai, Carlos Alberto Filgueiras, que sonhou em construir um hotel na região nos anos 1990. O CEO enfatiza que os valores de preservação ambiental são fundamentais para o projeto, que contará com 67 cabanas de luxo com arquitetura de baixo impacto e inspiração biofílica.
O spa do hotel será um elemento central da experiência dos hóspedes, focando no cuidado com o sono, alimentação e ritmos do corpo. As cabanas serão projetadas para se integrar à paisagem local, com árvores atravessando os deques e janelas voltadas para a mata. O projeto é assinado pelo renomado escritório Norman + Foster, conhecido por obras icônicas como o museu Carré d’Art, na França.
Apesar das dificuldades, Gustavo Filgueiras defende a legalidade do empreendimento, apoiado por estudos técnicos que garantem a viabilidade do projeto. Ele também se compromete a monitorar a fauna local e a colaborar com a fiscalização ambiental, buscando um desenvolvimento sustentável na região do Saco dos Forros.
O secretário de Turismo de Paraty, Eduardo Mello, acredita que o novo hotel trará um turismo menos predatório para a cidade. Ele ressalta que o empreendimento, focado em luxo e preservação ambiental, poderá beneficiar as comunidades locais e o Estado do Rio de Janeiro, criando um nicho de mercado que valoriza a herança cultural e natural da região.
Em tempos de desafios, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovem o desenvolvimento sustentável e a preservação ambiental. Projetos como o Hotel Spa Emiliano Paraty merecem ser estimulados, pois podem trazer benefícios não apenas para a economia local, mas também para a conservação do meio ambiente.

Pesquisadores da FMUSP revelam que a poluição do ar e as mudanças climáticas aumentam riscos de parto prematuro e problemas de saúde a longo prazo em crianças, além de encurtar telômeros em fetos. A pesquisa, que revisou 86 estudos recentes, destaca que a exposição a poluentes compromete a saúde materna e fetal, elevando a chance de complicações como diabetes gestacional e restrição de crescimento intrauterino.

O governador Tarcísio de Freitas e a secretária Natália Resende afirmaram que será possível nadar nos rios Tietê e Pinheiros até 2029, com a adesão de 371 municípios ao plano de saneamento. Durante a comemoração da desestatização da Sabesp, Tarcísio destacou a importância da despoluição e comparou a meta a desafios históricos, enquanto Natália confirmou que alguns trechos podem ser limpos antes do prazo. O investimento total é de R$ 5,6 bilhões.

A Câmara dos Deputados afrouxou regras de licenciamento ambiental, gerando protestos. Apesar da redução do desmatamento, a degradação florestal aumentou mais que o dobro, com fogo como principal responsável.

Um estudo recente alerta que a extinção de espécies ameaçadas pode ocorrer em um ritmo alarmante nos próximos 20 anos, exigindo ações urgentes da comunidade científica e da sociedade.

Estudo da SOS Mata Atlântica revela que, em 2024, o desmatamento na Mata Atlântica se manteve estável, com a perda de 13.472 hectares, destacando a urgência de ampliar a proteção do bioma.

Análise da Climate Policy Initiative revela que estados da Amazônia Legal tratam a restauração florestal como obrigação, sem conectar políticas a oportunidades de mercado, como o de carbono. A falta de governança dificulta a implementação integrada das ações necessárias.