A Nespresso anunciou um relatório de sustentabilidade com metas até 2050, incluindo café com zero emissões de carbono e R$ 5 milhões para agricultura regenerativa no Brasil. A empresa já investiu R$ 8,4 bilhões em práticas sustentáveis.

A Nespresso anunciou um novo relatório de sustentabilidade com metas ambiciosas até 2050, incluindo a produção de café com zero emissões líquidas de carbono. A empresa, que já investiu R$ 8,4 bilhões em inovação e práticas ambientais, busca regenerar cultivos agrícolas e promover a sustentabilidade na cadeia produtiva. Desde 2003, a companhia implementa o Programa AAA, que colabora com a Rainforest Alliance para garantir a qualidade e a sustentabilidade do café, beneficiando agricultores em 18 países.
Atualmente, mais de 140 mil agricultores fazem parte do Programa AAA, que assegura a rastreabilidade do café desde a fazenda até a xícara. No Brasil, a Nespresso conta com 992 fazendas inscritas, o maior número entre os países participantes, cobrindo 112 mil hectares. Esses produtores estão envolvidos em práticas agrícolas sustentáveis, como o uso de biochar, que sequestra carbono e melhora a qualidade do solo.
O Brasil desempenha um papel crucial na estratégia global de sustentabilidade da Nespresso, sendo responsável por cerca de 30% do café verde adquirido pela marca. A diretora de Marketing e Sustentabilidade da Nespresso, Mariana Marcussi, destacou que o país tem avançado na transição agroecológica, aumentando a validação das práticas sustentáveis de 84% para 90% entre 2022 e 2024.
Além disso, a Nespresso lançou em 2024 o Pacote Agronômico, com um investimento de R$ 5 milhões para apoiar 130 produtores brasileiros na transição para a agricultura regenerativa. A maior parte desse investimento foi destinada a fertilizantes orgânicos, com o restante aplicado em produtos biológicos e plantas de cobertura.
A empresa também se comprometeu a descarbonizar sua cadeia de café, plantando 10 milhões de árvores em paisagens cafeeiras ao redor do mundo, das quais 90% são voltadas para a remoção de carbono. Com essas iniciativas, a Nespresso já evitou a emissão de 286 mil toneladas de CO2 equivalente, além de promover a economia circular por meio da reciclagem de cápsulas de alumínio.
As ações da Nespresso demonstram um compromisso sólido com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Projetos como esses devem ser incentivados pela sociedade civil, pois a união em torno de causas sustentáveis pode gerar um impacto significativo na vida de agricultores e comunidades envolvidas na produção de café.
O Programa Água Doce (PAD) avança no semiárido brasileiro com a ativação de 61 novos sistemas de dessalinização em 2025, superando a meta de 100. A iniciativa já implantou 1.131 sistemas em 10 estados, promovendo dignidade e saúde.

Insetos no Brasil estão adaptando suas galhas para sobreviver aos incêndios florestais, com uma pesquisa da Universidade Federal de Sergipe mostrando que 66% das larvas em galhas queimadas conseguiram resistir. O estudo destaca a necessidade de novas investigações sobre a adaptação desses insetos em um cenário de incêndios crescentes no Cerrado, onde 9,7 milhões de hectares foram consumidos em 2022.

Rodrigo Thomé, fotógrafo e mergulhador carioca, viralizou ao comentar avistamentos de tubarões na Praia da Barra, usando humor para promover a conservação marinha. O vídeo já teve mais de 282 mil visualizações.

O Brasil, anfitrião da COP30, destaca-se na luta por sustentabilidade com avanços significativos, como a redução do desmatamento e a saída do Mapa da Fome da ONU, mostrando seu potencial global.
Minas Gerais avança na luta contra a escassez hídrica com 57 sistemas de dessalinização em operação, beneficiando milhares e prevendo mais 30 até 2025, atendendo 16 mil pessoas. O Programa Água Doce (PAD) é uma ação do Governo Federal para garantir água potável e promover a saúde nas comunidades do semiárido.

O governo de São Paulo anunciou uma subvenção histórica de R$ 100 milhões para o seguro rural, visando proteger produtores diante das mudanças climáticas. Apenas 10% da área plantada no Brasil é coberta por esse seguro, em contraste com os 80% dos Estados Unidos. A iniciativa, que já beneficiou 21 mil agricultores no ano passado, prioriza aqueles com Cadastro Ambiental Rural validado, que atualmente é de 26,3% no estado.