Musuk Nolte, fotógrafo peruano-mexicano, é finalista do World Press Photo 2025 com a série "Secas na Amazônia", que retrata os impactos das mudanças climáticas. A exposição está na CAIXA Cultural Rio de Janeiro até 20 de julho.
O fotógrafo peruano-mexicano Musuk Nolte é finalista do World Press Photo 2025 com sua série "Secas na Amazônia", que retrata os impactos das mudanças climáticas na região. A exposição, que inclui sua obra, está em cartaz na CAIXA Cultural Rio de Janeiro até 20 de julho. Nolte, aos 37 anos, documenta a desestruturação social e cultural das comunidades ribeirinhas, evidenciando o esvaziamento da bacia do Rio Solimões.
Uma das imagens da série foi selecionada como finalista na categoria "foto do ano" do concurso internacional. A mostra apresenta 42 projetos de fotógrafos de mais de 30 países, abordando temas como política, gênero e crises climáticas. O trabalho de Nolte destaca a relação entre a seca e a vida das comunidades locais, refletindo sua experiência pessoal e profissional na Amazônia.
O fotógrafo compartilha que seu interesse pela flora brasileira começou na infância, acompanhando sua mãe, uma antropóloga, em viagens pela região. Ele trabalhou no projeto por cinco anos, começando em Iquitos, no Peru, e depois em Manaus, em colaboração com o fotógrafo Raphael Alves. Essa parceria facilitou o acesso às comunidades ribeirinhas e à documentação das secas.
Nolte menciona os desafios enfrentados durante a produção das imagens, como o calor intenso e a desorientação em um ambiente que, em muitos momentos, parecia um deserto. Ele utilizou câmeras e drones para capturar tanto a intimidade das comunidades quanto a escala geográfica do problema. O fotógrafo enfatiza a importância de se adaptar à realidade, evitando estereótipos na representação da Amazônia.
Durante a premiação em Amsterdã, Nolte percebeu o impacto de sua fotografia ao mostrar uma realidade pouco conhecida fora do Brasil. O júri destacou o contraste das paisagens secas na maior floresta tropical do mundo, ressaltando a narrativa visual que combina a experiência humana com as mudanças ambientais. O fotógrafo acredita que suas imagens podem abrir os olhos do mundo para a situação da Amazônia.
Musuk Nolte reconhece os riscos enfrentados por fotógrafos que abordam questões ambientais, como o tráfico na Amazônia. Ele defende a necessidade de manter o debate sobre mudanças climáticas em pauta, ressaltando a importância de um compromisso a longo prazo com as causas sociais. A união em torno de projetos que visam dar visibilidade a essas questões pode ser fundamental para promover mudanças significativas na região.
O ministro Flávio Dino, do STF, ordenou a desapropriação de terras com incêndios dolosos ou desmatamento ilegal, visando responsabilizar proprietários e proteger o meio ambiente. A União deve adotar medidas rigorosas para impedir a regularização fundiária nessas áreas.
Água da transposição do Rio São Francisco chegou à Barragem de São Gonçalo, em Sousa (PB), com vazão de 9,3 m³/s, garantindo segurança hídrica ao Rio Grande do Norte. A operação é um marco histórico para a região.
Ubatuba, a cidade mais vulnerável às mudanças climáticas em São Paulo, lançou um Plano Municipal de Adaptação e Resiliência, visando mitigar riscos como deslizamentos e enchentes. A iniciativa busca melhorar a qualidade de vida local.
Uma pesquisa recente revela que o zooplâncton, ao migrar para as profundezas do Oceano Antártico, retém carbono equivalente às emissões de 55 milhões de carros, desafiando sua subvalorização ecológica. Cientistas alertam para as ameaças que esses organismos enfrentam devido ao aquecimento global e à pesca comercial.
O rendimento pesqueiro no Alto Rio Paraná caiu 50% em duas décadas devido à invasão de espécies exóticas e à degradação ambiental, afetando a economia local e a biodiversidade. O estudo revela que espécies nativas diminuíram em tamanho e quantidade, enquanto invasoras, como o tucunaré, se tornaram mais abundantes e prejudiciais ao setor pesqueiro.
A Operação Asfixia desmantelou mais de 100 estruturas de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, com a participação de diversas agências de segurança. A ação resultou na apreensão de substâncias perigosas e na neutralização de duas aeronaves, impactando a logística do garimpo.