Ibama apreende embarcação e 240 quilos de tainha em operação contra pesca ilegal em Santa Catarina. Proprietário e mestre foram multados em R$ 10.500, e pescado doado a instituição local.
Itajaí/SC (08 de julho de 2025) – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreendeu uma embarcação pesqueira durante a Operação Mugil, realizada em 05 de julho, em Santa Catarina. A ação teve como objetivo proteger a tainha (Mugil liza) em seu período reprodutivo e resultou na apreensão de 12 quilômetros de rede de emalhe e 240 quilos de pescado.
A irregularidade foi detectada por meio do Sistema PREPS (Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite), que é operado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e a Marinha do Brasil. O Mapa de Bordo, preenchido pelo mestre da embarcação, também confirmou a infração.
O proprietário e o mestre da embarcação foram multados em R$ 10.500,00. Além da embarcação, foram apreendidos os apetrechos de pesca, o pescado e o veículo utilizado na atividade ilegal. A operação destaca a importância das áreas proibidas à pesca, que são essenciais para a alimentação e reprodução de espécies comerciais, contribuindo para a sustentabilidade da pesca em regiões permitidas.
Luiz Louzada, analista do Ibama e coordenador da Operação Mugil, enfatizou a relevância dessas áreas como locais de reposição de novos recrutas, beneficiando diretamente os pescadores. Ele afirmou: “É importante destacar o papel das áreas proibidas à pesca como locais cruciais para a alimentação e reprodução das espécies de interesse comercial.”
O pescado apreendido foi doado a uma instituição de assistência e educação em Itajaí, que atende cerca de 825 crianças, adolescentes e jovens no contraturno escolar. Essa ação reforça o compromisso do Ibama com a conservação da biodiversidade marinha e o ordenamento pesqueiro, coibindo práticas ilegais que ameaçam os estoques pesqueiros e o equilíbrio dos ecossistemas costeiros.
Iniciativas como a da Operação Mugil mostram como a proteção ambiental pode ter um impacto positivo na sociedade. A união da comunidade em torno de causas como essa pode fazer a diferença na preservação dos recursos naturais e no apoio a instituições que cuidam de crianças e jovens. Juntos, podemos fortalecer projetos que promovam a educação e a conservação ambiental.
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Estudo da UFRJ revela que 90% das áreas adequadas para o boto-cinza no estuário de Sepetiba e Ilha Grande estão sob pressão de atividades humanas. A pesquisa pede ações integradas para a conservação da espécie ameaçada.
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