Cientistas alertam que a população de vaga-lumes no Brasil pode diminuir pela metade em 30 anos devido ao aquecimento global e poluição luminosa. Santuários para proteção ainda não existem no país.

Os vaga-lumes, criaturas fascinantes do reino animal, enfrentam uma grave ameaça de extinção. Com mais de três mil espécies ao redor do mundo, a maioria delas habita o Brasil. No entanto, a presença desses insetos luminosos está diminuindo rapidamente. Cientistas apontam que o aquecimento global, o desmatamento, o uso de agrotóxicos e a poluição luminosa nas cidades são os principais fatores que contribuem para essa redução populacional.
Estudos indicam que, se a situação continuar nesse ritmo, em trinta anos, metade da população de vaga-lumes poderá desaparecer. A bioluminescência, que é a luz emitida por esses insetos, resulta de reações químicas que ajudam na atração de presas, na defesa contra predadores e na busca por parceiros para acasalamento. Segundo Stephanie Vaz, coordenadora para a América do Sul na proteção dos vaga-lumes, esses insetos são bioindicadores de qualidade ambiental.
Vaz explica que a presença de vaga-lumes em um ambiente indica que ele está bem conservado e com baixos níveis de poluição luminosa, o que é benéfico tanto para a vida humana quanto para a fauna local. Além disso, os vaga-lumes desempenham um papel importante no controle de pragas, alimentando-se de lesmas que podem transmitir doenças aos seres humanos.
Recentemente, Stephanie participou de um congresso internacional no México, onde discutiu a criação de santuários para a proteção dos vaga-lumes. Ela ressaltou que, enquanto outros países já implementaram essas iniciativas, o Brasil ainda não possui santuários dedicados a esses insetos. A falta de proteção pode levar a um esquecimento cultural, onde as novas gerações não terão a oportunidade de vivenciar a beleza desses seres luminosos.
O alerta sobre a extinção dos vaga-lumes é um chamado à ação. A preservação dessas criaturas não é apenas uma questão ambiental, mas também cultural. É fundamental que a sociedade civil se mobilize para garantir que esses seres continuem a brilhar em nossos campos e florestas, e que as futuras gerações possam apreciá-los.
Iniciativas que visem a proteção e a preservação dos vaga-lumes podem fazer uma diferença significativa. A união da sociedade pode ajudar a criar projetos que garantam a sobrevivência desses insetos e a qualidade ambiental que eles representam. Juntos, podemos trabalhar para que a luz dos vaga-lumes não se apague.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a proibição de testes em animais para cosméticos, alinhando o Brasil a práticas éticas globais. Essa medida reflete a crescente consciência social e a adoção de tecnologias alternativas.

O Brasil lançou em 2024 o SIGA-PNRH, um sistema inovador para monitorar o Plano Nacional de Recursos Hídricos, promovendo transparência e participação social na gestão hídrica. Desenvolvido pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) com apoio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), o sistema visa fortalecer o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh) e facilitar o acompanhamento das metas até 2040.

Governo de São Paulo disponibiliza R$ 2,5 milhões para pescadores afetados. A linha de crédito emergencial, com juros zero, visa mitigar os impactos da mortandade de peixes no Rio Tietê.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se reuniu com o presidente da Câmara, Hugo Motta, para contestar novas regras de licenciamento ambiental que podem prejudicar povos indígenas e flexibilizar normas. A ministra criticou a falta de caráter vinculante dos pareceres das autoridades e a exclusão de terras não demarcadas, ressaltando a urgência de uma análise cuidadosa das propostas.

A Rua Gonçalo de Carvalho, em Porto Alegre, foi reconhecida como Patrimônio Histórico, Cultural, Ecológico e Ambiental após mobilização comunitária contra construção que ameaçava suas árvores centenárias.

O Brasil registrou uma queda significativa de 56,8% nos focos de calor em julho de 2025, refletindo ações governamentais e condições climáticas favoráveis. O Pantanal teve a maior redução, com 96,8% menos focos.