O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a proibição de testes em animais para cosméticos, alinhando o Brasil a práticas éticas globais. Essa medida reflete a crescente consciência social e a adoção de tecnologias alternativas.

No final de julho, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que proíbe testes de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal em animais. Com essa medida, o Brasil se junta a países que adotam práticas éticas e sustentáveis, como Israel, Nova Zelândia, Índia e 27 nações da União Europeia, que já aboliram essa prática cruel.
Historicamente, grandes empresas que atuam no Brasil já haviam eliminado os testes em animais, utilizando tecnologias alternativas que garantem a segurança dos produtos. A L’Oréal, por exemplo, desenvolveu a EpiSkin, uma pele humana artificial que substitui os testes em animais. A Unilever investe em métodos in vitro e simulações digitais, enquanto a Procter & Gamble apoia pesquisas com órgãos-chips, que imitam sistemas biológicos para ensaios toxicológicos.
Além disso, estruturas tridimensionais conhecidas como organoides, cultivadas a partir de células-tronco, imitam a arquitetura e funções de órgãos reais. No Brasil, o grupo Natura & Co, que inclui marcas como Natura e Avon, é referência em bioimpressão de tecidos e já possui certificações internacionais de produtos cruelty-free. O Boticário aboliu os testes em animais em 2000 e atualmente utiliza bancos de dados toxicológicos e parcerias com universidades para validar a segurança de seus cosméticos.
O relator do projeto de lei, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), destacou a crescente consciência social sobre a necessidade de evitar práticas cruéis contra animais, que se tornaram desnecessárias com o avanço do conhecimento científico. Essa mudança de paradigma reflete um compromisso com a ética e a sustentabilidade, alinhando o Brasil a uma tendência global que prioriza o bem-estar animal.
A proibição de testes em animais para cosméticos representa um avanço significativo na legislação brasileira, promovendo a inovação e a responsabilidade social das empresas. Essa nova lei não apenas protege os animais, mas também incentiva a indústria a investir em tecnologias mais avançadas e éticas, beneficiando tanto os consumidores quanto o meio ambiente.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, que pode contribuir para o fortalecimento de práticas éticas e sustentáveis. A união em torno de causas que promovem o bem-estar animal e a inovação tecnológica é essencial para garantir um futuro mais justo e responsável.

Pesquisadores brasileiros publicaram um estudo na Nature que quantifica o impacto da expansão agrícola e urbana nas populações de peixes do Alto do Rio Paraná, afetando a economia pesqueira local.

Apenas 7,5% das áreas vitais para a megafauna marinha estão protegidas, segundo o projeto MegaMove, que envolve 376 cientistas de 50 países. A degradação dos oceanos exige ações urgentes para preservar a biodiversidade.

O Ibama distribuiu 72.800 Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) em 2025, resultando em uma redução de 65,8% nas áreas queimadas e 46,4% nos focos de calor. Ações do Prevfogo fortalecem a prevenção e combate a incêndios florestais.

O uso de inteligências artificiais, como o ChatGPT, gera impactos ambientais significativos, com consumo elevado de energia e água para resfriamento. A OpenAI e outras empresas devem ser transparentes sobre esses custos.

Anitta e Luciano Huck visitaram o Território Indígena do Xingu, onde se encontraram com o cacique Raoni Metuktire e participaram do ritual Kuarup, destacando a luta pela preservação da Amazônia. A visita reforça o compromisso da cantora com a causa indígena e a defesa ambiental, enquanto Raoni, reconhecido líder, busca inspirar novas gerações.

Representantes da State Grid se reuniram com o Ibama para discutir o licenciamento ambiental da linha de transmissão Graça Aranha-Silvânia, que terá impacto significativo na integração de energias renováveis no Brasil.