São Paulo lança o aplicativo "Conecta Biometano SP" para unir empresas e gestores em projetos de descarbonização, visando reduzir emissões de gases do efeito estufa. A iniciativa, apoiada por diversas secretarias e associações, almeja transformar o biometano em uma alternativa viável ao gás natural e ao diesel, promovendo a economia circular e a sustentabilidade no estado.

A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Paulo lançaram o aplicativo "Conecta Biometano SP". A ferramenta tem como objetivo conectar empresas e gestores públicos envolvidos na cadeia de suprimentos do biometano, promovendo projetos de descarbonização e transição energética no estado. O biometano é uma alternativa viável para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, especialmente considerando que São Paulo é um dos maiores produtores de cana-de-açúcar do mundo.
O aplicativo permitirá que diversos agentes do setor, como produtores de biometano, comercializadores e prestadores de serviços, se cadastrem e encontrem parceiros para seus projetos. A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, destacou que a plataforma será fundamental para a revolução energética do estado, alinhando-se ao Plano Estadual de Energia 2050, que visa zerar as emissões líquidas de gases até 2050.
O "Conecta Biometano SP" conta com o apoio de várias instituições, incluindo a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Associação Brasileira de Biogás. Atualmente, existem sete plantas de biogás e biometano em operação no setor sucroenergético paulista, com uma produção estimada de 793 milhões de Nm³/ano de biogás, sendo que parte significativa é utilizada na geração de energia elétrica.
De acordo com a Fiesp, a oferta potencial de biometano em São Paulo é de 6,4 milhões de Nm³/dia, o que representa 32% do consumo atual de gás natural no estado. Essa produção poderia mitigar até 16% das metas de descarbonização, gerando cerca de 20 mil empregos. A viabilidade econômica do biometano em comparação ao diesel é mais favorável, embora desafios como a infraestrutura de abastecimento ainda precisem ser superados.
O estudo da Fiesp revela que 85% do biogás é aproveitado em aterros sanitários, enquanto 56% do biogás das usinas sucroenergéticas é utilizado para gerar energia elétrica. A iniciativa do aplicativo é um passo importante para integrar e expandir o uso do biometano, promovendo uma economia mais sustentável e circular em São Paulo.
Projetos como o "Conecta Biometano SP" são essenciais para o avanço da sustentabilidade e podem inspirar a sociedade civil a se unir em torno de iniciativas que promovam a transição energética. A colaboração entre empresas e instituições pode ser um motor de mudança, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas de "perigo" e "perigo potencial" para chuvas intensas e geadas em várias regiões do Brasil, com riscos de alagamentos e deslizamentos. As temperaturas permanecem baixas no Rio de Janeiro e em São Paulo, enquanto o Centro-Oeste enfrenta tempo chuvoso. A previsão inclui tempestades no Acre e Amazonas, além de chuvas fortes no sul da Bahia. O Inmet recomenda cautela à população e orienta sobre cuidados em áreas afetadas.

Cidades brasileiras, como Caxias do Sul, Crato e Aracruz, estão adotando projetos inovadores para enfrentar as mudanças climáticas, com foco em reflorestamento e restauração de manguezais. Essas iniciativas visam aumentar a resiliência das comunidades e proteger a população.

Emissões da produção de carne bovina no Brasil superam limites climáticos. Estudo revela que, até 2030, o setor pode emitir até 0,63 GtCO2e, muito acima da meta de 0,26 GtCO2e, com perdas potenciais de até US$ 42,6 bilhões.

O documentário "World without cows", de Mark Lyons, revela os impactos ambientais da remoção do gado e será exibido na COP 30. A Alltech investirá R$ 120 milhões em modernização no Brasil.

A exposição “Olhar ao Redor” foi inaugurada na Biblioteca Nacional, destacando a biodiversidade da Ilha do Bom Jesus. A mostra, com entrada gratuita até junho, visa conscientizar sobre os impactos da urbanização.

Pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) criaram um Índice de Risco para identificar áreas vulneráveis a deslizamentos em Niterói, visando prevenir tragédias em comunidades de encosta. A metodologia será integrada ao Plano Municipal de Redução de Riscos, promovendo ações preventivas e capacitação profissional.