Pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) criaram um Índice de Risco para identificar áreas vulneráveis a deslizamentos em Niterói, visando prevenir tragédias em comunidades de encosta. A metodologia será integrada ao Plano Municipal de Redução de Riscos, promovendo ações preventivas e capacitação profissional.

Em um contexto de aumento dos eventos climáticos extremos, como chuvas intensas em curtos períodos, Niterói enfrenta um desafio crítico: prevenir deslizamentos em suas mais de cem comunidades localizadas em áreas de encosta. Para abordar essa questão, pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) criaram um Índice de Risco (IR) qualitativo, que classifica as regiões mais vulneráveis a desastres, integrando dados sobre o terreno, vulnerabilidade social e histórico de ocorrências.
A nova metodologia será aplicada no desenvolvimento do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR) de Niterói. Franciele Zanandrea, responsável pela pesquisa, destaca que o objetivo é fornecer à administração pública uma ferramenta que possibilite ações preventivas, em vez de apenas reativas. A gestão de riscos deve priorizar a prevenção e adaptação, especialmente em cidades brasileiras, onde a urbanização acelerada e a desigualdade social expõem populações vulneráveis a riscos diários.
Essa iniciativa faz parte de um programa do governo federal que busca fortalecer políticas públicas de prevenção de desastres em áreas periféricas. O projeto envolve a colaboração de dezesseis universidades em todo o Brasil, com a UFF representando o estado do Rio de Janeiro. Além da elaboração dos PMRRs, a estratégia inclui a capacitação de profissionais em mapeamento de riscos, promovendo o desenvolvimento de competências locais para enfrentar desafios específicos.
O estudo alerta que, com as mudanças climáticas, eventos extremos tendem a se intensificar e se tornar mais frequentes, afetando desproporcionalmente as populações que residem em encostas. Em Niterói, mais de cinquenta mil pessoas vivem em áreas de risco geológico, como Morro do Céu, Boa Vista, Jurujuba e Viçoso Jardim, locais que já enfrentaram interdições emergenciais e deslizamentos após temporais.
A ferramenta desenvolvida pela UFF classifica as áreas com uma pontuação que varia de zero a um, onde valores mais altos indicam maior risco. O modelo considera variáveis como declividade, tipo de solo, cobertura vegetal e aspectos urbanos, como densidade populacional e acessibilidade de veículos de emergência. Também é levado em conta o grau de vulnerabilidade social das famílias, que impacta diretamente na capacidade de resposta a desastres.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença para ajudar os menos favorecidos. Projetos que visam a prevenção e a adaptação às mudanças climáticas devem ser estimulados, garantindo que as comunidades em risco recebam o suporte necessário para enfrentar os desafios impostos por desastres naturais.

Tereza Seiblitz, atriz brasileira, retorna à TV após 22 anos, destacando-se em "Volta por cima" e "Justiça 2", além de estrear o monólogo "Carangueja", que aborda identidade e ecossistemas.

Recentemente, foram plantadas setenta novas mudas de paineira no Distrito Federal, com um ambicioso plano de cultivar duzentas mil até 2025/2026, destacando a relevância ecológica e estética da espécie.

Cientistas alertam que os oceanos, responsáveis por absorver 90% do calor gerado pelas emissões de gases de efeito estufa, podem estar próximos de seu limite de absorção, intensificando eventos climáticos extremos globalmente.

A temporada de avistamento de baleias jubartes no Rio de Janeiro registra aumento na demanda por passeios, com 350 avistamentos e um filhote inédito. O fenômeno atrai turistas e reforça a importância da conservação.

Projetos no Congresso buscam reduzir áreas protegidas no Brasil, como a Rebio Nascentes da Serra do Cachimbo e a APA da Baleia Franca, gerando polêmica sobre conservação ambiental.

Ibama realiza a Operação TRPP Nacional 2025, apreendendo 62 veículos e aplicando R$ 1,2 milhão em multas após 11 dias de fiscalização do transporte de produtos perigosos. Ação envolveu 133 agentes e 192 parceiros.