Especialistas alertam que a imagem negativa dos tubarões é fruto de desinformação, enquanto a conservação dessas espécies ameaçadas deve ser a verdadeira preocupação. O explorador Bertie Gregory e a cientista Melissa Cristina Márquez destacam que tubarões não têm interesse em humanos como alimento, preferindo presas ricas em gordura. A ecologista Lacey Williams enfatiza a importância de manter contato visual e evitar toques, enquanto a crescente popularidade de interações com tubarões nas redes sociais pode encorajar comportamentos arriscados. A proteção dos tubarões é crucial para a saúde dos ecossistemas marinhos.

Os tubarões, que habitam a Terra há mais tempo do que as árvores e incluem mais de quinhentas espécies, são frequentemente mal compreendidos. Apesar de sua diversidade, a imagem negativa desses animais é alimentada por filmes e mitos, levando a um medo generalizado. Especialistas, como o explorador Bertie Gregory, ressaltam que o verdadeiro perigo reside na falta de informação sobre o comportamento dos tubarões, que não têm interesse em humanos como alimento.
Durante uma expedição ao recife Aliwal Shoal, na África do Sul, Gregory teve uma experiência marcante ao mergulhar com tubarões-lixa. Ele afirmou que o medo é resultado da desinformação, explicando que os tubarões precisam de presas que consigam engolir. “Eu sou grande demais para caber em sua garganta”, disse. Gregory também destacou que o grande tubarão-branco, frequentemente retratado em filmes de terror, não tem interesse em humanos, preferindo focas e leões-marinhos, que são mais nutritivos.
A cientista Melissa Cristina Márquez, com mais de dez anos de experiência em mergulho com tubarões, enfatiza a importância de seguir protocolos de segurança. Ela evita entrar na água em locais com forte cheiro de iscas e sempre mergulha com uma equipe treinada. Além disso, ela alerta para a necessidade de observar a linguagem corporal dos tubarões, como movimentos bruscos e caudas balançando, que podem indicar comportamento agressivo.
A ecologista Lacey Williams acrescenta que manter contato visual é crucial. “Não vire as costas para o tubarão e sempre mantenha contato visual”, orientou. Williams também adverte sobre o risco de tentar tocar os tubarões, enfatizando que esses animais não gostam de ser tocados sem consentimento. A crescente popularidade de interações com tubarões nas redes sociais pode criar uma falsa sensação de segurança, levando a comportamentos imprudentes.
Gregory alerta que o verdadeiro risco está na conservação dos tubarões, que enfrentam ameaças como pesca predatória e poluição. Ele afirma que a preocupação deve ser com a sobrevivência dessas espécies, essenciais para os ecossistemas marinhos. A destruição de habitats e a captura excessiva comprometem a existência desses animais, que desempenham um papel vital na saúde dos oceanos.
É fundamental que a sociedade civil se una para proteger os tubarões e seus habitats. Projetos que visam a conservação e a educação sobre esses animais podem fazer a diferença. A mobilização em torno da preservação dos tubarões é essencial para garantir a saúde dos oceanos e, consequentemente, do nosso planeta.

Três eventos intensos de poeira do deserto do Saara foram registrados na Amazônia entre janeiro e março, com concentrações de até 20 μg/m³ de PM2.5, quatro a cinco vezes acima da média. O fenômeno, monitorado pelo Observatório da Torre Alta da Amazônia, destaca a interconexão climática global e a importância da poeira para a fertilidade do solo na região.

Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, abandonou sessão no Senado em meio a debates acalorados sobre a pavimentação da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, gerando preocupações ambientais e políticas.

André Corrêa do Lago, presidente da COP30, destaca a urgência de união global contra mudanças climáticas, alertando para desafios nas metas climáticas e financiamento. A conferência em Belém reunirá mais de 190 países.

O aquecimento global, impulsionado por ações humanas, pode levar até 18% das espécies terrestres à extinção e causar a morte da Grande Barreira de Corais, afetando a biodiversidade e a economia global. A urgência em reduzir emissões é clara, pois cada grau de aumento na temperatura impacta a sobrevivência de diversas espécies e a saúde humana.

Equipes do Ibama concluíram vistorias em Sergipe para a recuperação da Caatinga, promovendo troca de experiências e introduzindo diretrizes inovadoras, incluindo a abordagem ex situ. A ação visa padronizar procedimentos e acelerar a recuperação ambiental.

A Unilever inicia a operação com biometano em sua fábrica de Vinhedo (SP), eliminando as emissões de carbono de suas caldeiras e reduzindo em três mil toneladas a emissão de CO2 anualmente. A parceria com a Ultragaz viabiliza essa transição energética, contribuindo para a sustentabilidade e a descarbonização da indústria brasileira.