Transpetro firmou acordo de R$ 24,47 milhões para reparar danos ambientais causados por vazamento de petróleo em 2015, além de doar embarcações ao Corpo de Bombeiros e Samu. O investimento visa a recuperação da baía de Ilha Grande.
Os ministérios públicos federal e do estado do Rio de Janeiro firmaram um acordo de reparação por danos ambientais causados por um vazamento de petróleo em 2015. O incidente ocorreu durante uma operação de transferência entre embarcações da Transpetro, subsidiária da Petrobras, nas proximidades do Terminal Aquaviário de Angra dos Reis, a 150 quilômetros do Rio de Janeiro. O acidente impactou ecossistemas nas baías de Ilha Grande e Sepetiba, conforme informações do Ministério Público do Estado do Rio.
O acordo, que encerra uma ação civil pública, inclui a participação do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A Transpetro se comprometeu a depositar R$ 24,47 milhões no Fundo da Mata Atlântica. Os recursos serão destinados a projetos e ações voltadas para a mitigação e recuperação do ecossistema afetado, além de monitoramento e fiscalização ambiental. É importante ressaltar que os investimentos devem ser aplicados exclusivamente na baía de Ilha Grande e não podem ser utilizados para custear pessoal.
Além do aporte financeiro, a Transpetro também se comprometeu a adquirir duas embarcações para doação ao Corpo de Bombeiros e ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Angra dos Reis. A empresa declarou, em nota, que reafirma seu compromisso com a segurança das pessoas e do meio ambiente, além da operação de seus ativos.
A operação de transferência de petróleo entre navios, conhecida como "ship-to-ship", é uma prática comum no setor, utilizada para transferir petróleo de embarcações que chegam das plataformas em alto-mar para grandes petroleiros destinados à exportação. Em 2024, a Transpetro registrou novecentas e cinquenta e nove operações desse tipo em todo o Brasil, representando um aumento de nove vírgula dois por cento em relação ao ano anterior.
O terminal de Angra dos Reis, um ponto estratégico para o escoamento do petróleo produzido no pré-sal, é considerado o quarto maior porto do país em movimentação de carga, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Essa relevância destaca a importância de garantir operações seguras e ambientalmente responsáveis na região.
Vítimas do acidente podem precisar de ajuda na recuperação desse incidente, e a mobilização da sociedade civil é essencial para apoiar projetos que visem a restauração ambiental e a proteção dos ecossistemas afetados. A união em torno de causas como essa pode fazer a diferença na recuperação e preservação do meio ambiente.
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