A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defende que a Petrobras amplie investimentos em energia limpa, enquanto a Licença Ambiental Especial não comprometerá a segurança ambiental. A decisão sobre exploração de petróleo cabe ao Conselho Nacional de Política Energética.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a necessidade de a Petrobras diversificar seus investimentos, priorizando energia limpa e renovável. Durante uma análise do cenário energético brasileiro e da exploração de petróleo na Foz do Amazonas, ela enfatizou que a Licença Ambiental Especial (LAE) não comprometerá a segurança ambiental, apesar das preocupações levantadas por ambientalistas. A ministra acredita que a LAE facilitará a aprovação de projetos, mas garantiu que o licenciamento seguirá critérios técnicos rigorosos.
Marina Silva afirmou que a decisão sobre a exploração de petróleo não cabe ao Ministério do Meio Ambiente ou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas sim ao Conselho Nacional de Política Energética. Ela ressaltou que a exploração deve ser considerada dentro do contexto da matriz energética global e das metas de descarbonização. O Brasil, com uma matriz energética já considerada limpa, possui 45% de fontes renováveis e 90% da matriz elétrica proveniente de fontes não fósseis.
A ministra também mencionou que a transição para o fim dos combustíveis fósseis precisa ser “justa e planejada”, com foco em alternativas limpas. Para ela, o Brasil tem contribuído significativamente para a matriz energética global e deve continuar atraindo investimentos em energia renovável. Marina defendeu que os vetos parciais no projeto de lei de licenciamento e novas propostas do governo garantirão uma avaliação adequada dos pedidos de licenciamento.
Marina Silva destacou que o licenciamento para exploração de petróleo na margem equatorial será técnico e não resultará automaticamente em autorização para extração. “Não é obrigatório dizer sim em doze meses. O processo indicará se o empreendimento é viável”, afirmou. Essa abordagem visa assegurar que os requisitos ambientais sejam atendidos antes da concessão de licenças.
O debate sobre a exploração de petróleo na Foz do Amazonas é complexo e envolve diversas perspectivas, incluindo a necessidade de garantir a segurança ambiental e o desenvolvimento sustentável. A ministra acredita que o Brasil deve liderar pelo exemplo, promovendo uma matriz energética limpa enquanto avalia a exploração de recursos fósseis de forma responsável.
Nesta conjuntura, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a energia limpa e a proteção ambiental. Projetos que visam a transição energética e a preservação dos recursos naturais podem ser impulsionados pela união de esforços da comunidade, contribuindo para um futuro mais sustentável.

O Ibama participou do VI Congresso da SRA-LA 2025 em Curitiba, discutindo gestão de riscos e mudanças climáticas com especialistas da América Latina. O evento promoveu soluções em políticas públicas e educação ambiental.

Chuvas intensas são esperadas na faixa centro-leste do Brasil nesta sexta-feira (25), com volumes de até 100 mm e ventos de até 100 km/h, conforme alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A previsão é de que as instabilidades atinjam principalmente o norte de São Paulo, além de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e sul do Espírito Santo. A região norte também está sob alerta, com possibilidade de chuvas fortes no Amazonas, Pará, Amapá e Maranhão. Fique atento às atualizações meteorológicas.

A Terra enfrenta sua sexta extinção em massa, impulsionada por ações humanas, com taxas de extinção 100 a 1.000 vezes superiores às naturais. Cientistas alertam para a urgência de ações ambientais.

A Polícia Federal destruiu máquinas de garimpo ilegal no Parque do Tumucumaque, destacando a urgência de unir o setor privado no combate a crimes ambientais e na promoção de práticas sustentáveis.

A Companhia Energética de Brasília (CEB) e a Secretaria de Educação do DF firmaram convênio para construir usina solar no Mangueiral, com investimento de R$ 40 milhões e economia anual de R$ 10 milhões. A usina terá capacidade de 10 megawatts-pico (MWp), gerando energia para 400 escolas públicas, representando 60% da demanda da rede de ensino local. O governador Ibaneis Rocha destacou a importância da energia limpa e a ampliação de fontes renováveis nos serviços públicos.

Belém se prepara para a COP30 com 38 obras de infraestrutura, totalizando R$ 7 bilhões em investimentos, mas moradores expressam ceticismo sobre os reais benefícios para a cidade.