A Polícia Federal destruiu máquinas de garimpo ilegal no Parque do Tumucumaque, destacando a urgência de unir o setor privado no combate a crimes ambientais e na promoção de práticas sustentáveis.
O Brasil enfrenta desafios críticos relacionados ao desmatamento e crimes ambientais, com compromissos de desmatamento zero e restauração ecológica nas metas climáticas. Recentemente, a Polícia Federal destruiu máquinas utilizadas em garimpo ilegal no Parque do Tumucumaque, no Amapá. Essa ação destaca a necessidade urgente de mobilização do setor privado para combater economias ilícitas e promover a rastreabilidade de produtos.
Os crimes ambientais têm um impacto devastador na biodiversidade e no uso da terra, especialmente na Amazônia. Esses crimes são alimentados por mercados ilícitos interconectados, controlados por organizações criminosas que operam além das fronteiras. O Brasil, ao assumir a presidência da COP30, tem a oportunidade de colocar o combate a esses crimes no centro da agenda climática, buscando apoio e capital internacionais.
Transformar o ecossistema do crime ambiental em um ambiente de empreendimentos sustentáveis é uma prioridade. O setor privado deve assumir um papel ativo, não apenas deixando a responsabilidade nas mãos das autoridades. É essencial que as empresas rastreiem suas cadeias de produção, especialmente aquelas ligadas a produtos da floresta, como agropecuários, ouro e madeira, onde a rastreabilidade é um dever.
Além disso, as instituições financeiras podem contribuir significativamente ao incluir critérios de risco ambiental e social nas suas operações. Isso permitirá identificar e evitar financiamentos que sustentem atividades ilegais. Seguir o fluxo financeiro e os produtos que são frequentemente legalizados em empreendimentos legítimos é crucial para desmantelar o ecossistema criminoso.
Empresas que reconhecem o impacto do crime ambiental em seus negócios podem promover um ambiente favorável à bioeconomia, que tem potencial para injetar US$ 593 bilhões anuais no PIB brasileiro até 2050. A união de esforços em torno da COP30 pode resultar em um pacto que beneficie todos, promovendo a proteção da biodiversidade e a redução das emissões de carbono.
Nesta conjuntura, a mobilização da sociedade civil é fundamental. Projetos que visam a proteção ambiental e a promoção de práticas sustentáveis devem ser incentivados. A união de esforços pode fazer a diferença na luta contra o crime ambiental e na construção de um futuro mais sustentável para todos.
A Funarj inicia o programa Eco Funarj com a instalação de cinco estações de energia solar no Teatro Mário Lago, promovendo sustentabilidade em teatros públicos. A inauguração será em 26 de outubro, com show de Sandra Sá.
Petrobras, Exxon Mobil, Chevron e CNPC intensificam a exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas, gerando preocupações sobre impactos climáticos e socioambientais. O MPF questiona a falta de estudos adequados.
Pedro Martins de Souza, aos 78 anos, reflorestou sua propriedade em Minas Gerais, aumentando água e renda. A iniciativa, apoiada pelo Instituto Terra, inspirou outros produtores e recuperou nascentes na região.
Aumento de 55% nos alertas de desmatamento na Amazônia em abril preocupa governo, que revisa planos de controle. Amazonas, Mato Grosso e Pará são os estados mais afetados. Medidas preventivas estão em andamento.
O Brasil lançou em 2024 o SIGA-PNRH, um sistema inovador para monitorar o Plano Nacional de Recursos Hídricos, promovendo transparência e participação social na gestão hídrica. Desenvolvido pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) com apoio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), o sistema visa fortalecer o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh) e facilitar o acompanhamento das metas até 2040.
Em 24 de julho, a humanidade atingiu o Dia da Sobrecarga da Terra, consumindo recursos além da capacidade do planeta, com impactos alarmantes na biodiversidade e nas emissões de carbono. A Global Footprint Network alerta para a urgência de mudanças no consumo.