A Prefeitura de São Paulo reestrutura seu programa de arborização, priorizando áreas áridas como Sapopemba, em resposta a críticas de ambientalistas e visando mitigar o calor urbano. O projeto "Futuro Mais Verde" busca reverter a escassez de árvores no Centro e na Zona Leste, com plantios de espécies nativas e melhorias em calçadas. A meta é aumentar de 10 para 50 bosques até 2028.

A Prefeitura de São Paulo anunciou a reestruturação de seu programa de arborização, motivada por críticas de ambientalistas e pela realização da COP 30. A nova abordagem considera o mapa de calor da cidade, priorizando áreas com menor cobertura arbórea, como o Centro e a Zona Leste, que são as regiões mais quentes da capital. O paisagista e botânico Ricardo Cardim destacou que a falta de árvores contribui para a formação de ilhas de calor, transformando a cidade em um ambiente menos agradável.
O projeto-piloto, denominado "Futuro Mais Verde", será implementado em Sapopemba, um distrito na Zona Leste. O programa inclui o plantio de árvores nativas, além da criação de jardins de chuva e calçadas permeáveis. Fabrício Cobra, secretário municipal de Subprefeituras, afirmou que a gestão está avaliando a possibilidade de expandir o projeto para o Centro, mas a prioridade será nas periferias, onde a necessidade é mais urgente.
Cobra explicou que a iniciativa visa identificar as áreas mais áridas da cidade e realizar plantios específicos. Embora o foco inicial seja em regiões carentes de arborização, a intenção é que os plantios ocorram em toda a cidade, em colaboração com as secretarias do Verde e de Mudanças Climáticas. Cardim, que desenvolveu a técnica de reflorestamento "Floresta de Bolso", ressaltou a importância de ações que visem a revitalização do Centro, onde o fluxo de pessoas é significativo.
O secretário também mencionou que as novas obras de urbanização, como a reforma das calçadas no Centro Histórico, já consideram a ampliação da arborização. Atualmente, São Paulo conta com dez bosques de conservação municipal, e a meta da Prefeitura é aumentar esse número para cinquenta até 2028. Essa expansão é vista como uma forma de combater os efeitos do aquecimento urbano e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
As críticas à falta de arborização em São Paulo refletem uma preocupação crescente com as mudanças climáticas e a necessidade de espaços verdes nas cidades. A implementação de projetos como "Futuro Mais Verde" é um passo importante, mas especialistas como Cardim alertam que é preciso ir além das iniciativas pontuais e considerar a arborização como parte fundamental do planejamento urbano.
Iniciativas que promovem a arborização e a criação de espaços verdes são essenciais para o bem-estar da população. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar projetos que visem a revitalização ambiental e a melhoria da qualidade de vida nas áreas urbanas. Juntos, podemos transformar a realidade das cidades e contribuir para um futuro mais sustentável.

Dois sauins-de-coleira se recuperam no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) em Manaus, destacando a grave ameaça à espécie, que teve sua população reduzida em 80% desde 1997. A conservação depende de ações efetivas e engajamento social.

Pesquisadores descobriram um jequitibá-rosa de 65 metros na Reserva Biológica Mata Escura, em Minas Gerais, destacando a importância da conservação para a biodiversidade. A tecnologia foi essencial para essa descoberta.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) investe em tecnologia de irrigação e adaptações climáticas, visando a segurança hídrica e a resiliência das comunidades, especialmente com a COP 30 em 2025.

Uma mancha de óleo foi identificada no Rio Sarapuí, em Duque de Caxias, mobilizando técnicos do Inea e da prefeitura para contenção e monitoramento. A origem do vazamento ainda é desconhecida.

O BNDES e o Ministério do Meio Ambiente anunciaram R$ 210 milhões para revitalizar o Fundo Amazônia, priorizando parcerias com municípios na luta contra o desmatamento. A iniciativa visa reduzir pela metade a destruição florestal em estados críticos, beneficiando mais de 14 mil famílias com projetos sustentáveis.

Campos do Jordão inova com a primeira floresta líquida do Brasil, utilizando árvores tecnológicas para capturar carbono e promover educação ambiental. A iniciativa visa integrar turismo e sustentabilidade.