Campos do Jordão inova com a primeira floresta líquida do Brasil, utilizando árvores tecnológicas para capturar carbono e promover educação ambiental. A iniciativa visa integrar turismo e sustentabilidade.

Campos do Jordão, conhecida como a "cidade suíça" do Brasil, acaba de se tornar pioneira com a inauguração da primeira floresta líquida do país no Parque Capivari. O projeto, que utiliza cinco árvores tecnológicas, emprega microalgas para replicar artificialmente o processo de fotossíntese, capturando carbono da atmosfera de forma eficiente, equivalente a 150 espécies naturais. A iniciativa foi lançada nesta semana e visa integrar biotecnologia e inovação no combate às mudanças climáticas, especialmente no setor turístico.
Os idealizadores do projeto destacam que a floresta líquida não tem a intenção de substituir a vegetação nativa, mas sim de complementar os esforços de preservação. A escolha de Campos do Jordão é estratégica, visto que a cidade recebe cerca de quatro milhões de turistas anualmente, o que proporciona uma plataforma ideal para a conscientização ambiental. O Parque Capivari, sendo o principal atrativo turístico local, se transforma em um espaço educativo sobre soluções tecnológicas para os desafios climáticos.
A partir de agosto, a floresta líquida funcionará como uma sala de aula ao ar livre, recebendo estudantes da região da Serra da Mantiqueira. O projeto integra três dimensões: ambiental, com a captura de dióxido de carbono (CO₂) e a produção de oxigênio; social, através de programas de educação; e de governança, garantindo transparência nos dados coletados. A tecnologia utilizada opera com energia renovável e se baseia em fotobiorreatores que cultivam microalgas em ambiente controlado.
Esses organismos aquáticos são responsáveis por aproximadamente 54% da produção de oxigênio atmosférico. O sistema é alimentado por luz artificial de espectro específico e utiliza borbulhamento interno para realizar a troca gasosa com o ar ambiente. Além de purificar o ar, as estruturas geram biomassa que pode ser utilizada como matéria-prima para biocombustíveis e fertilizantes, contribuindo para a economia circular.
O monitoramento da floresta líquida ocorre em tempo real, por meio de sensores integrados que garantem dados precisos sobre o desempenho da instalação. Essa abordagem inovadora não apenas promove a educação ambiental, mas também serve como um modelo para outras cidades que desejam aliar turismo e impacto ambiental positivo. A iniciativa representa um passo significativo na busca por soluções sustentáveis e na luta contra as mudanças climáticas.
Iniciativas como essa merecem ser apoiadas e ampliadas pela sociedade civil. A união em torno de projetos sustentáveis pode fazer a diferença na preservação do meio ambiente e na educação das futuras gerações. Mobilizar recursos para fortalecer ações como a floresta líquida em Campos do Jordão é um caminho para garantir um futuro mais sustentável e consciente.

O governador do Pará, Helder Barbalho, defendeu o Curupira como mascote da COP30, após críticas do deputado Nikolas Ferreira. A escolha visa valorizar a cultura e a proteção ambiental no evento.

Retirada de 40 mil toneladas de lixo no córrego Santa Bárbara, em Padre Bernardo (GO), começa em 21 de julho e deve durar 45 dias, com armazenamento provisório no aterro até definição do destino final pelo ICMbio.

Polícia Federal e Polícia Militar do Rio de Janeiro resgataram 667 pássaros silvestres, incluindo espécies ameaçadas, e prenderam um homem que transportava os animais para venda ilegal. Após cuidados, os pássaros foram soltos na natureza. O detido pode enfrentar multa de R$ 700 mil.

Uma pesquisa revela que sementes defecadas por antas germinam até duas vezes mais rápido do que as que caem no solo, evidenciando seu papel vital na recuperação de florestas degradadas. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Univates, destaca a importância da conservação das antas, que estão ameaçadas de extinção.

As águas do Rio São Francisco chegaram ao Rio Piranhas, trazendo esperança renovada para agricultores e pescadores em Jardim de Piranhas (RN), com investimentos do governo em infraestrutura hídrica. O Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) promete transformar a realidade da região, garantindo segurança hídrica e desenvolvimento para milhares de famílias que enfrentam a seca.

A Rio Climate Action Week, de 23 a 29 de agosto, abordará a atuação do Legislativo na crise climática, destacando preocupações com a nova lei de licenciamento ambiental e a exclusão do setor agropecuário do mercado de carbono.